quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Manifesto de Mulheres com Dilma

Mulheres de Fibra assina e reproduz aqui o manifesto de Mulheres com Dilma

Há um manifesto de mulheres com Dilma, iniciado por ex-presas políticas, muitas das quais conviveram com ela na prisão, e seguida por mulheres em geral. No momento está com 1.858 assinaturas. Pedimos divulgação do texto. Elizabeth Lorenzotti

Somos milhões de mulheres como Dilma

A onda de difamação e boataria que tem marcado a campanha contra a candidata à presidente Dilma Rousseff é um enorme retrocesso na vida política do país.

Vemos, indignadas, as tentativas de desqualificá-la e de transformar uma campanha democrática em uma ?guerra suja?.

Comprovamos, indignadas, como as camadas mais retrógradas da sociedade brasileira não suportam as transformações que o governo Lula ? com Dilma ? trouxe para o país.

Fazendo-o crescer com distribuição de renda e mais justiça social. Mais educação. Mais emprego e moradia. Mais saúde. Mais cultura. Mais comida na mesa dos brasileiros.

Como os ataques e boatos contra a Dilma têm sido, sobretudo, dirigidos a ela em sua condição de mulher, queremos aqui, ao lado de milhões de mulheres brasileiras, defendê-la.

Somos mulheres cidadãs, trabalhadoras, independentes, profissionais, donas de casa. Somos mulheres de todos os feitios, profissões e crenças.Somos mulheres de todas as idades: jovens, filhas, mães, avós e bisavós.

Muitas entre nós foram, como Dilma, presas, torturadas, perseguidas, viveram no exílio, na clandestinidade.

Muitas, entre nós, viveram, como ela, o mesmo processo de luta contra a Ditadura Civil-Militar que por 21 anos esmagou e envergonhou nosso país.

Muitas, entre nós, viveram, como a Dilma, todo o processo de luta que nos trouxe ao país de agora que ela está ajudando a construir. Somos todas Marias, Clarices, Dilmas e Severinas.

Queremos a continuidade das transformações pelas quais o país vem passando. Queremos uma vida melhor para todos os brasileiros. Queremos homens, mulheres, jovens e crianças vivendo felizes em um país de tolerância e justiça social.

O que decidiremos, no dia 31 de outubro, é o aprofundamento dessa alternativa de crescimento com justiça social, ou o retrocesso de crescer concentrando renda e aumentando a miséria do país. É isso o que está em jogo. Por isso, queremos Dilma como presidente!

São Paulo, 16 de outubro de 2010

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