Por Dalva Teodorescu
Nessa história de quebra de sigilo fiscal dos tucanos, chama atenção que toda a mídia, assim como o PSDB, defendem a servidora Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, ora dizendo que ela é vítima ora dizendo que ela emprestou sua senha para colegas.
Descobriram que a servidora não é próxima do PT, por isso não a atacam.
Na verdade, segundo foi noticiado nas entrelinhas dos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, Antonia Neves Silva foi próxima do governo de FHC e foi condecorada por um vereador do DEM de Mauá.
Do DEM!
Ninguém quer falar nisso. Mas se a moça não é próxima do PT e sim da oposição, a quebra de sigilo não seria ato de fogo amigo no próprio meio tucano? Ou mesmo uma artimanha deles para sujar a campanha de Dilma?
A pergunta é plausível, se não estariam atirando na moça e não dizendo que está sendo injustiçada.
A servidora foi convidada a depor no senado. Não compareceu e a oposição não cobrou nada. Ao contrário, justificou sua recusa dizendo que iria se expor, o que seria constrangimento para sua família.
Ninguém tão pouco a condenou quando a servidora afirmou que emprestou sua senha á colegas. Prática bem estranha.
Outra coisa muito estranha, é que os dados violados foram parar na campanha da Dilma e, por obra do destino, na Folha de São Paulo.
Na Folha de São Paulo!
A quem interessaria tornar isso público? A campanha da Dilma certamente não.
Que a justiça faça seu trabalho, mas para mim tudo isso é muito, muito bizarro.
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