sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Intriga II: a orquestração

Por Dalva Teodorescu

A última dos comentaristas de jornais da rede Globo é, de maneira orquestra, bater na mesma tecla:

A presidenta Dilma é diferente de Lula. Ela está enfrentando o congresso com maestria e está sendo obrigada a grandes sacrifícios de cortes orçamentários.

Tudo por causa da herança maldita que herdou do presidente Lula.

Cristiana Lobo e Gérson Camarotti, na Globo News, e Lúcia Hypólito na CNB notícias, repetiram, em uma só voz, a seguinte história:

Dilma está enfrentando o pão que o diabo amassou, o presidente lhe teria deixado um grande abacaxi, mas ela vai aguentar tudo calada, nada pode dizer contra seu mentor.

A frase “ela não pode falar nada, tem que ficar calada” foi repetida pelos três jornalistas globais como um mantra ensaiado. Ou ditado pelo diretor de jornalismo.

Parece ridículo, mas é assim.

Não conseguiram impedir a vitória de Dilma e não podem mais continuar com a mesma histeria anti governo, como fez durante os dois governos Lula.

Se o fizer, fica muito evidente que são vozes sem eco, sem ressonância na população.

O melhor é tentar opor o ex-presidente à sua sucessora, e ver o que ganham com isso.
Não vão conseguir.

Lula e Dilma se falam com mais frequência do dizem, também sobre essas intrigas.

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