Por Dalva Teodorescu 
Segundo o Procurador Geral Roberto Gurgel, por enquanto não há elementos suficientes para abrir investigação contra Palloci, acusado de enriquecimento em 4 anos. 
Também tucanos notórios como José Serra e Aécio Neves saíram em defesa do ministro da Casa Civil. 
Na verdade as acusações são ventos.  Não tem o que investigar. Os rendimentos de Palocci são compatíveis com seus ganhos e foram declarados na receita federal. Está em regra com a lei.
 
Palocci prestava consultoria através de sua empresa durante mandato de deputado federal. Quando assumiu a Casa Civil a empresa deixou de prestar assessoria e passou a se ocupar unicamente da administração de seus bens imobiliários. 
Parte da oposição, os que não têm nada a perder e precisam de holofotes,  atacam a moralidade do enriquecimento. Puro cinismo, como afirmou a senadora Marta Suplicy. 
Dados levantados pelo chefe da Casa Civil mostram que 273 deputados federais e senadores exercem atividades empresariais de consultorias. 
E Palocci fez bem em lembrar nomes de tucanos, ex-ministros e ex-presidentes do Banco Central, que enriqueceram após deixar o cargo.
É louvável que a imprensa se preocupe com o enriquecimento de homens públicos, o que é insuportável é que o faça de maneira seletiva.
Melhor seria denunciar a hipocrisia que reina sobre o assunto no Congresso e cobrar a abertura de um debate sobre a regularização de assessorias e, principalmente, da prática fortíssima do lobby que sem regularização pode facilmente se transformar em tráfico de influência.
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