Por Mulheres de Fibra
O Dia amanheceu lindo. O sol brilhou forte trazendo bons presságios.
Votem bem, votem com o coração e a razão.
Vamos eleger uma mulher para a presidência e, mais do que isso, uma mulher de fibra, de coragem e comprometida com a justiça social e o povo de seu país.
O dia será longo. Mas vamos manter a firmeza até o fim e, esperar, com confiança, a vitória final.
Mulheres de Fibra deseja boa sorte à Dilma Rousseff e a seus apoiadores e um bom dia a todos.
domingo, 31 de outubro de 2010
O debate da Globo
Por Dalva Teodorescu
Registramos aqui nosso repúdio pela maneira como A Globo se comportou no último debate.
Nada contra as questões dos eleitores indecisos. Mesmo se, como dizem, não foram totalmente formuladas por eles.
Repudiamos a maneira como o trabalho de câmara se comportou ao longo do debate. Dilma apareceu muitas vezes desfocada, durante suas intervenções.
A câmara registrava os gestos da candidata enquanto Serra falava e preservava o candidato tucano quando era a vez de Dilma responder às questões.
O cúmulo do descaramento se deu nas considerações finais. Dilma foi pega de perfil, de corpo inteiro e de longe.
Serra teve direito a um close. Seu rosto ocupou a tela inteira da televisão. A TV dos Marinhos não perde uma oportunidade para mostrar a sua desenvoltura quando se trata de comportamento ético e equitável.
Registramos aqui nosso repúdio pela maneira como A Globo se comportou no último debate.
Nada contra as questões dos eleitores indecisos. Mesmo se, como dizem, não foram totalmente formuladas por eles.
Repudiamos a maneira como o trabalho de câmara se comportou ao longo do debate. Dilma apareceu muitas vezes desfocada, durante suas intervenções.
A câmara registrava os gestos da candidata enquanto Serra falava e preservava o candidato tucano quando era a vez de Dilma responder às questões.
O cúmulo do descaramento se deu nas considerações finais. Dilma foi pega de perfil, de corpo inteiro e de longe.
Serra teve direito a um close. Seu rosto ocupou a tela inteira da televisão. A TV dos Marinhos não perde uma oportunidade para mostrar a sua desenvoltura quando se trata de comportamento ético e equitável.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
A lógica que guia a opinião do Papa nas eleições presidenciais
Por Dalva Teodorescu
Depois do Financial Time e Economist, foi a vez do Papa se intrometer nas eleições do Brasil.
No entanto duas lógicas distintas guiam a iniciativa dessas entidades.
As publicações britânicas são guiadas por uma lógica econômica liberal e pela visão de que o Brasil cresceu, se fortaleceu e ocupará um lugar central na economia internacional, nos próximos anos.
Fomos acostumados a que os editoriais dos grandes jornais internacionais declarassem sua preferência em candidatos, apenas quando se tratava das eleições americanas, em razão de sua óbvia importância na economia mundial.
Se é raríssimo o FT fazer editorial apoiando candidatos dos países vizinhos, do continente Europeu, mais dificil ainda é opinar sobre a escolha de um candidato de países com economia de pouca expressão internacional, como alguns países da Africa Central, por exemplo.
Portanto, a iniciativa do FT e Economist deve ser vista como um fato positivo e vinculado à importância que o Brasil adquire na cena internacional.
Já a intromissão do chefe do Vaticano obedece a uma lógica obscurantista de uma igreja misógina.
O que sabe o Papa Bento XVI e seus bispos, esses homens que nunca contraíram o matrimonio e nunca assumiram família, sobre a realidade das mulheres.
Numa lógica oposta ao FT e Economist, o Vaticano de Bento XVI se intromete em países pobres. Obedecendo essa lógica continua falando para os brasileiros como se fossem criaturas menores e imaturas.
Alguém já viu o papa falar contra o aborto para a laica sociedade francesa ou a inglesa e mesmo americana. Nunca ele ousaria.
A igreja católica vai até onde o povo permite. E nessa permissão da sociedade, a imprensa, que se quer sempre tão vigilante em relação à autonomia das instituições, tem um papel relevante.
Um exemplo dessa intromissão indevida da Igreja Católica se deu recentemente nas Filipinas, onde o presidente Benigno Aquino III anunciou que o Estado ajudaria casais pobres que desejassem utilizar um método contraceptivo.
A declaração do presidente provocou imediatamente a fúria da Igreja Católica. Muito influente no país, em 2008 ela conseguiu bloquear um projeto de lei sobre o planejamento familiar.
O governo argumenta que o desenvolvimento do arquipélago de 94 milhões de habitantes passa pelo planejamento demográfico. Coisa que a Igreja Católica faz questão de ignorar.
O que deve ficar claro é que esse tipo de comportamento dos representantes da Igreja é mais resultado do tipo de sociedade do que do próprio papa Bento XVI. O papa cumpre de maneira muito reacionária o dogma da Igreja que representa.
Depois do Financial Time e Economist, foi a vez do Papa se intrometer nas eleições do Brasil.
No entanto duas lógicas distintas guiam a iniciativa dessas entidades.
As publicações britânicas são guiadas por uma lógica econômica liberal e pela visão de que o Brasil cresceu, se fortaleceu e ocupará um lugar central na economia internacional, nos próximos anos.
Fomos acostumados a que os editoriais dos grandes jornais internacionais declarassem sua preferência em candidatos, apenas quando se tratava das eleições americanas, em razão de sua óbvia importância na economia mundial.
Se é raríssimo o FT fazer editorial apoiando candidatos dos países vizinhos, do continente Europeu, mais dificil ainda é opinar sobre a escolha de um candidato de países com economia de pouca expressão internacional, como alguns países da Africa Central, por exemplo.
Portanto, a iniciativa do FT e Economist deve ser vista como um fato positivo e vinculado à importância que o Brasil adquire na cena internacional.
Já a intromissão do chefe do Vaticano obedece a uma lógica obscurantista de uma igreja misógina.
O que sabe o Papa Bento XVI e seus bispos, esses homens que nunca contraíram o matrimonio e nunca assumiram família, sobre a realidade das mulheres.
Numa lógica oposta ao FT e Economist, o Vaticano de Bento XVI se intromete em países pobres. Obedecendo essa lógica continua falando para os brasileiros como se fossem criaturas menores e imaturas.
Alguém já viu o papa falar contra o aborto para a laica sociedade francesa ou a inglesa e mesmo americana. Nunca ele ousaria.
A igreja católica vai até onde o povo permite. E nessa permissão da sociedade, a imprensa, que se quer sempre tão vigilante em relação à autonomia das instituições, tem um papel relevante.
Um exemplo dessa intromissão indevida da Igreja Católica se deu recentemente nas Filipinas, onde o presidente Benigno Aquino III anunciou que o Estado ajudaria casais pobres que desejassem utilizar um método contraceptivo.
A declaração do presidente provocou imediatamente a fúria da Igreja Católica. Muito influente no país, em 2008 ela conseguiu bloquear um projeto de lei sobre o planejamento familiar.
O governo argumenta que o desenvolvimento do arquipélago de 94 milhões de habitantes passa pelo planejamento demográfico. Coisa que a Igreja Católica faz questão de ignorar.
O que deve ficar claro é que esse tipo de comportamento dos representantes da Igreja é mais resultado do tipo de sociedade do que do próprio papa Bento XVI. O papa cumpre de maneira muito reacionária o dogma da Igreja que representa.
A opinião do Courrier International sobre a velha mídia brasileira
Por Dalva Teodorescu
Os jornais se apressaram em divulgar editorial de Financial Time dizendo que Serra seria melhor opção para o Brasil, nesse momento porque realizaria uma política mais liberal (Menos Estado na economia).
O Jornal O Estado lembrou que antes do Jornal Britânico, revista Economist também manifestou seu apoio ao candidato do PSDB.
O jornal do Dr. Ruy omitiu que as duas publicações pertencem ao mesmo grupo e adotam a mesma linha editorial liberal.
Antes do primeiro turno, muitas publicações estrangeiras se dedicaram ao do governo presidente Lula, sem merecer tanto destaque.
Uma publicação do Frances Courier International trás análises do governo Lula produzida pelas revistas veja, Época e Isto É, além do jornal português, o Público e de um analista mexicano.
Veja, Época e O Público fazem críticas ferozes ao governo Lula, mas também acabam com a ideia de um Brasil socialmente e economicamente melhor, preferem ressaltar o que temos de pior e, lendo o artigo, numa publicação estrangeira fica mesmo constrangedor.
Coube ao Courrier International, em editorial e em um artigo assinado por Paul Jurgens, logo abaixo da crítica virulenta de Época e Veja, precisar que quatro grandes famílias dividem entre si o controle das principais mídias brasileiras: Marinho, Mesquita, Frias e Civita.
Segundo o colunista do Courrier, essas famílias nunca admitiram a eleição de Lula, um presidente com pouca instrução vindo de um estado pobre e formado no sindicalismo.
Paul Jurgens informa ainda que recentemente essas mídias dispararam uma campanha contra Dilma Rousseff na esperança de 'tirar fora" o Partido dos trabalhadores da presidência da República.
A publicação francesa reproduz 3 capas de Veja, uma manchete da Folha e outra do jornal Extra (de O Globo) para ilustrar como as matérias dos jornais são as vezes caricaturais.
Mas, segundo Jurgens, o eleitor não é ‘tapado’ e em respostas a algumas dessas manchetes, as piadas circulam massivamente no Twitter.
O artigo termina dizendo que essa imprensa parece ter perdido sua influência de antigamente. Hoje, diz a matéria, o fato que seu leitor se situa na região sudeste, a mais rica do país, limita sua irradiação.
Isto, segundo o colunista, porque a sociedade tem hoje acesso à informação pelas ONGs e por Internet.
O autor lembra ainda que outras TV abertas adotaram uma postura cautelosa em suas críticas ao governo, sem dúvida para não afastar seu público constituído dos menos favorecidos e da baixa classes média que continuam a admirar um presidente como eles.
Os jornais se apressaram em divulgar editorial de Financial Time dizendo que Serra seria melhor opção para o Brasil, nesse momento porque realizaria uma política mais liberal (Menos Estado na economia).
O Jornal O Estado lembrou que antes do Jornal Britânico, revista Economist também manifestou seu apoio ao candidato do PSDB.
O jornal do Dr. Ruy omitiu que as duas publicações pertencem ao mesmo grupo e adotam a mesma linha editorial liberal.
Antes do primeiro turno, muitas publicações estrangeiras se dedicaram ao do governo presidente Lula, sem merecer tanto destaque.
Uma publicação do Frances Courier International trás análises do governo Lula produzida pelas revistas veja, Época e Isto É, além do jornal português, o Público e de um analista mexicano.
Veja, Época e O Público fazem críticas ferozes ao governo Lula, mas também acabam com a ideia de um Brasil socialmente e economicamente melhor, preferem ressaltar o que temos de pior e, lendo o artigo, numa publicação estrangeira fica mesmo constrangedor.
Coube ao Courrier International, em editorial e em um artigo assinado por Paul Jurgens, logo abaixo da crítica virulenta de Época e Veja, precisar que quatro grandes famílias dividem entre si o controle das principais mídias brasileiras: Marinho, Mesquita, Frias e Civita.
Segundo o colunista do Courrier, essas famílias nunca admitiram a eleição de Lula, um presidente com pouca instrução vindo de um estado pobre e formado no sindicalismo.
Paul Jurgens informa ainda que recentemente essas mídias dispararam uma campanha contra Dilma Rousseff na esperança de 'tirar fora" o Partido dos trabalhadores da presidência da República.
A publicação francesa reproduz 3 capas de Veja, uma manchete da Folha e outra do jornal Extra (de O Globo) para ilustrar como as matérias dos jornais são as vezes caricaturais.
Mas, segundo Jurgens, o eleitor não é ‘tapado’ e em respostas a algumas dessas manchetes, as piadas circulam massivamente no Twitter.
O artigo termina dizendo que essa imprensa parece ter perdido sua influência de antigamente. Hoje, diz a matéria, o fato que seu leitor se situa na região sudeste, a mais rica do país, limita sua irradiação.
Isto, segundo o colunista, porque a sociedade tem hoje acesso à informação pelas ONGs e por Internet.
O autor lembra ainda que outras TV abertas adotaram uma postura cautelosa em suas críticas ao governo, sem dúvida para não afastar seu público constituído dos menos favorecidos e da baixa classes média que continuam a admirar um presidente como eles.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Manifesto de Mulheres com Dilma
Mulheres de Fibra assina e reproduz aqui o manifesto de Mulheres com Dilma
Há um manifesto de mulheres com Dilma, iniciado por ex-presas políticas, muitas das quais conviveram com ela na prisão, e seguida por mulheres em geral. No momento está com 1.858 assinaturas. Pedimos divulgação do texto. Elizabeth Lorenzotti
Somos milhões de mulheres como Dilma
A onda de difamação e boataria que tem marcado a campanha contra a candidata à presidente Dilma Rousseff é um enorme retrocesso na vida política do país.
Vemos, indignadas, as tentativas de desqualificá-la e de transformar uma campanha democrática em uma ?guerra suja?.
Comprovamos, indignadas, como as camadas mais retrógradas da sociedade brasileira não suportam as transformações que o governo Lula ? com Dilma ? trouxe para o país.
Fazendo-o crescer com distribuição de renda e mais justiça social. Mais educação. Mais emprego e moradia. Mais saúde. Mais cultura. Mais comida na mesa dos brasileiros.
Como os ataques e boatos contra a Dilma têm sido, sobretudo, dirigidos a ela em sua condição de mulher, queremos aqui, ao lado de milhões de mulheres brasileiras, defendê-la.
Somos mulheres cidadãs, trabalhadoras, independentes, profissionais, donas de casa. Somos mulheres de todos os feitios, profissões e crenças.Somos mulheres de todas as idades: jovens, filhas, mães, avós e bisavós.
Muitas entre nós foram, como Dilma, presas, torturadas, perseguidas, viveram no exílio, na clandestinidade.
Muitas, entre nós, viveram, como ela, o mesmo processo de luta contra a Ditadura Civil-Militar que por 21 anos esmagou e envergonhou nosso país.
Muitas, entre nós, viveram, como a Dilma, todo o processo de luta que nos trouxe ao país de agora que ela está ajudando a construir. Somos todas Marias, Clarices, Dilmas e Severinas.
Queremos a continuidade das transformações pelas quais o país vem passando. Queremos uma vida melhor para todos os brasileiros. Queremos homens, mulheres, jovens e crianças vivendo felizes em um país de tolerância e justiça social.
O que decidiremos, no dia 31 de outubro, é o aprofundamento dessa alternativa de crescimento com justiça social, ou o retrocesso de crescer concentrando renda e aumentando a miséria do país. É isso o que está em jogo. Por isso, queremos Dilma como presidente!
São Paulo, 16 de outubro de 2010
Há um manifesto de mulheres com Dilma, iniciado por ex-presas políticas, muitas das quais conviveram com ela na prisão, e seguida por mulheres em geral. No momento está com 1.858 assinaturas. Pedimos divulgação do texto. Elizabeth Lorenzotti
Somos milhões de mulheres como Dilma
A onda de difamação e boataria que tem marcado a campanha contra a candidata à presidente Dilma Rousseff é um enorme retrocesso na vida política do país.
Vemos, indignadas, as tentativas de desqualificá-la e de transformar uma campanha democrática em uma ?guerra suja?.
Comprovamos, indignadas, como as camadas mais retrógradas da sociedade brasileira não suportam as transformações que o governo Lula ? com Dilma ? trouxe para o país.
Fazendo-o crescer com distribuição de renda e mais justiça social. Mais educação. Mais emprego e moradia. Mais saúde. Mais cultura. Mais comida na mesa dos brasileiros.
Como os ataques e boatos contra a Dilma têm sido, sobretudo, dirigidos a ela em sua condição de mulher, queremos aqui, ao lado de milhões de mulheres brasileiras, defendê-la.
Somos mulheres cidadãs, trabalhadoras, independentes, profissionais, donas de casa. Somos mulheres de todos os feitios, profissões e crenças.Somos mulheres de todas as idades: jovens, filhas, mães, avós e bisavós.
Muitas entre nós foram, como Dilma, presas, torturadas, perseguidas, viveram no exílio, na clandestinidade.
Muitas, entre nós, viveram, como ela, o mesmo processo de luta contra a Ditadura Civil-Militar que por 21 anos esmagou e envergonhou nosso país.
Muitas, entre nós, viveram, como a Dilma, todo o processo de luta que nos trouxe ao país de agora que ela está ajudando a construir. Somos todas Marias, Clarices, Dilmas e Severinas.
Queremos a continuidade das transformações pelas quais o país vem passando. Queremos uma vida melhor para todos os brasileiros. Queremos homens, mulheres, jovens e crianças vivendo felizes em um país de tolerância e justiça social.
O que decidiremos, no dia 31 de outubro, é o aprofundamento dessa alternativa de crescimento com justiça social, ou o retrocesso de crescer concentrando renda e aumentando a miséria do país. É isso o que está em jogo. Por isso, queremos Dilma como presidente!
São Paulo, 16 de outubro de 2010
Engenheiros, arquitetos, agrônomos com Dilma
21.10.10 - BRASIL
Várias organizações
Adital - Nós -Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Urbanistas, Geólogos, Geógrafos, Técnicos Industriais e Agrícolas- signatários deste documento, vimos manifestar todo nosso apoio à eleição DILMA PRESIDENTE.
Em 8 anos (2003-2010) de Governo, Lula e DILMA criaram as condições para um novo ciclo de desenvolvimento econômico, com sustentabilidade ambiental e social.
Apoiamos Dilma por que:
1º) Lula e Dilma criaram o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, que a partir de 2007 garantiu investimentos nas áreas energética (Luz Para Todos, hidrelétricas, energia eólica, petróleo etc), logística (portos, aeroportos, ferrovias, malha rodoviária etc) e infra-estrutura social e urbana (habitação, saneamento, drenagem etc), com R$ 656,5 bilhões em investimentos;
2º) Dilma e Lula implantaram o programa Minha Casa Minha Vida, o maior programa de produção habitacional da história, garantindo o direito à moradia digna e o reaquecimento da cadeia produtiva da construção civil;
3º) Lula e Dilma trabalharam pelo investimento de R$ 168,24 bilhões em habitação (repasses e financiamentos), elevando a níveis recordes o crédito imobiliário no país e beneficiando, entre 2003 e 2010, mais de 4 milhões de famílias;
4º) Dilma e Lula implantaram um novo modelo de geração e distribuição de energia elétrica, pelo qual a menor tarifa é o critério básico para a licitação de novos empreendimentos, incentivando adoção de fontes renováveis de geração de energia, através de implantação parques eólicos, usinas de geração de biomassa e construção de novas hidrelétricas;
5º) Lula e Dilma duplicaram o número de vagas nos ensino técnico e tecnológico e nos cursos universitários;
6º) Dilma e Lula ampliaram e recuperaram as rodovias (mudando a modelagem dos contratos), duplicaram a malha ferroviária com a conclusão da ferrovia Norte-Sul, Transnordestina e com a licitação da construção da novas ferrovia Leste-Oeste;
7º) Lula e Dilma ampliaram a assistência técnica aos agricultores rurais e iniciou a implantação da Engenharia e Arquitetura Pública nos assentamentos Urbanos;
8º) Dilma e Lula implantaram o microcrédito rural, para famílias com renda bruta anual de até R$ 2 mil e ampliaram o seguro safra para a agricultura familiar;
9º) Lula e Dilma incentivaram o renascimento da indústria naval brasileira com a construção da platafoma P - 50 por estaleiros brasileiros e com exigência do conteúdo nacional nas compras da PETROBRAS;
10º) Dilma e Lula instituíram o novo marco regulatório nas exploração do Petróleo, garantindo recursos futuros para investir na educação e melhoria das condições de vida de todos os brasileiros;
11º) Lula e Dilma incentivaram a produção de biodiesel e aprovaram a obrigatoriedade de mistura do biodiesel (na proporção de 2%, com avanços até 5%) ao diesel tradicional, criando mercado interno de 800 milhões de litros/ano e beneficiando 250 mil famílias;
12º) Dilma e Lula realizaram concurso público para preenchimento de vagas na área tecnológica em Empresas Estatais, Universidades, Instituto Federais de ensino tecnológico, nas empresas de pesquisas e em órgãos públicos, entre outros;
13º) Lula e Dilma, com as políticas econômicas e sociais do Governo Federal, proporcionaram que 30 milhões de brasileiros ingressassem na classe média e 20 milhões deixassem a linha da miséria.
Votamos em *DILMA* porque ela demonstrou, na prática, compromisso com o setor e com os profissionais da área tecnológica do Brasil.
1. Arquiteto Oscar Niemeyer
2. Engenheiro Civil Ubiratan Felix dos Santos - Presidente do SENGE/BA
3. Arquiteto e Urbanista Jorge Fontes Hereda - Vice Presidente da CAIXA
4. Engenheiro Agrônomo Marcelino Galo - Diretor do SENGE-BA / Deputado Estadual Eleito PT-BA
5. Geólogo Pedro Ricardo Moreira - Diretor Geral IMA
6. Engenheiro agrônomo Joseildo Ramos - Deputado Estadual PT-BA
7. Engenheiro agrônomo Gerson Bittencourt - Deputado Estadual PT-SP
8. Engenheiro agrônomo Lindsley Rasta - PV-PR
9. Secretário de Transporte de Guarulhos/SP José Evaldo Gonçalo
10. Engenheiro Eletricista Vicente Trindade - Vice presidente FISENGE
11. Engenheiro civil Luis Edmundo - Empresário Vitória da Conquista/BA
12. Engenheiro Eletricista Haroldo Lima - Ex- Deputado Federal PCdoB-BA / Presidente a ANP
13. Arquiteto Zezéu Ribeiro - Deputado Federal PT-BA
14. Engenheira Civil Maria Del Carmem - Deputada Estadual PT-BA
15. Engenheiro Agrônomo Joseildo Ramos - Deputado Estadual PT- BA
16. Engenheiro Civil Marcelo Nilo Deputado Estadual PDT-BA
17. Ricardo Marques - Vice - Prefeito de Vitoria da Conquista-BA
18. Geólogo Manoel Barreto - Diretor da CPRM
19. Engenheiro Fernando Freitas - Presidente do SENGE-PE
20. Engenheiro Fernando Jogaib - Vice - Presidente do SENGE- Volta Redonda
21. Engenheiro Eletricista Olimpio Santos - Presidente do SENGE-RJ
22. Engenheiro Eletricista Nilo Gomes - Presidente do SENGE- MG
23. Engenheiro Agrônomo Carlos Bittencourt - Presidente da FISENGE
24. Engenheiro Civil Sebastião - Presidente do SENGE - ES
25. Engenheiro Civil Fernando Fiorotti - Presidente do CREA-ES
26. Engenheiro Civil Gilson Nery - Diretor da FISENGE
27. Engenheiro Civil Rosivaldo - Presidente do SENGE-SE
28. Engenheira Agrônoma Almeria - Ex- Presidente do SENGE-PB
29. Engenheiro Eletricista Ezequiel - Vice - Presidente do SENGE - RO
30. Engenheiro Agrônomo Jonas Dantas - Presidente do CREA-BA
31. Geólogo Argemiro Garcia - Presidente da ABG
32. Ângelo Marcos Arruda - Presidente da FNA
33. Engenheira de Alimentos Márcia Ângela Nori - Vice - Presidente do SENGE-BA
34. Engenheiro Civil Mário Gonçalves Viana Junior - Diretor do SENGE/BA
35. Geólogo Renato Santos Andrade - Diretor do SENGE-BA
36. Arquiteta e Urbanista Eleonora Lisboa Mascia -Vice-presidente do SINARQ/BA
37. Arquiteta e Urbanista Jandira França - Presidente do SINARQ/BA
38. Arquiteta e Urbanista Aida Bittencourt - Diretora do SINARQ/BA
39. Urbanista Glória Cecília Figueiredo - mestranda do PPG-AU/UFBA
40. Arquiteta e Urbanista Laila Mourad - Doutoranda do PPG-AU/UBA
41. Inês Magalhães - Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades
42. Arquiteto Cid Blanco - Ministério das Cidades
43. Arquiteto e Urbanista Antônio César Ramos -Ministério das Cidades
44. Engenheira Civil Lucy Carvalho -SINDUSCON
45. Gilberto Aguiar - Coordenador Nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia
46. Engenheiro Agrônomo Aroldo Andrade - Diretor do SENGE-BA
47. Engenheiro Mecânico Pedro Rocha - INGÁ
48. Engenheiro Agrônomo José Leal do INCRA
49. Nelson Baltrusis - Prof do Mestrado em Planejamento Territorial - UCSal
50. Engenheira Agrônoma Fernanda Silva -Vice Prefeita de Uruçuca
51. Engenheiro Agrônomo Nilton Freire - Diretor do SENGE-BA
52. Arquiteto Daniel Colina - Presidente do IAB/BA
53. Engenheiro Eletricista Orlando Andrade
54. Ramiro Cora - Confederação Nacional das Associações de Moradores
55. Gilberto Gegê - Coordenador do Movimento em defesa do Trabalho e da Moradia
56. Engenheiro Civil Enock Ferreira dos Santos Filho
57. Engenheiro Civil José Fidelis Sarno - Ex- Presidente do SENGE-BA
58. Engenheiro Agrônomo Josias Gomes- Deputado Federal PT-BA
59. Arquiteta Bianka Rocha - Secretaria Estadual de Meio Ambiente-BA
60. Engenheira Civil Cláudia Júlio - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
61. Engenheiro Civil Marcos Ferreira Pimentel- Conselheiro do CREA-BA
62. Engenheiro Civil Paulo Gustavo C. Lins - UFBA - BA
63. Arquiteto Urbanista Javier Alfaya - Dep. Estadual PC do B-BA
64. Arquiteta Lelia Maria Dias
65. Arquiteta Maria Auxiliadora Machado
66. Engenheira Florestal Ana Paula Dias - IMA
67. Engenheiro Agrônomo - Ruy Murici - SEMA
68. Engenheiro Civil Areobaldo Aflitos - Professor da UEFS
69. Engenheiro Eletricista Ciro Ferreira Aragão - FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS/RJ
70. Engenheiro Agronômo Luiz José Lira- CDA
71. Engenheiro Agronômo Luis Anselmo -CDA
72. Engenheiro Eletricista Joel de Souza Miranda Filho, Projetista Autônomo
73. Geólogo Manoel Barretto, Diretor de Geologia da CPRM-SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL.
74. Engenheiro de Minas Miguel Sobral - DNPM
75. Arquiteto e Urbanista Itamar Costa Kalil
76. Arquiteta Marilene Lapa - Prefeitura Municipal de Ilhéus
77. Engenheiro Civil Sidney Siqueira - Segurança no Trabalho- ICCE-RJ
78. Engenheiro Civil Luciano Silveira - Segurança do Trabalho, Professor UVA/Cabo Frio e Engenheiro FW Engenharia.
79. Adm.Empresas/Tec.Mecanico - Rogerio Sarti- Empresário - Cabo Frio/RJ
80. Arquiteto Canagé Vilhena- RIO/RJ
81. Engenheira Eletricista Marisa Coeli Britto Cunha Reis - BA
82. Arquiteto Ary Pascoal Domingos
83. Engenheiro Ambiental Cesar Aparecido dos Santos
84. Engenheiro Agrônomo Paulo Medrado - EBDA
85. Arquiteto e Urbanista Ricardo de Gouvêa Corrêa
86. Engenheiro CivilJosé Roberto Pedreira Franco Celestino- CEPRAM/ABES-BA
87. Arquiteta e Urbanista Inês El-Jaick Andrade - Departamento de Patrimônio Histórico da Fundação Oswaldo Cruz (RJ)
88. Engenheiro Eletricista / Biólogo - Sergio Govea
89. Engenheiro Civil Anesio Miranda - Ex- Presidente do Clube de Engenharia da Bahia 90. Engenheiro Eletricista - José Urano Santana Bomfim - CHESF
91. Engenheira Civil Evalda Maria Pichani Celestino
92. Geólogo Aroldo Misi - Prof. Titular da UFBA
93. Geólogo Haroldo Sá - Prof. Associado da UFBA
94. Geólogo Maria da Glória da Silva - Profa Associada da UFBA
95.Geólogo Washington Franca Rocha - Prof. Titular da
Várias organizações
Adital - Nós -Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Urbanistas, Geólogos, Geógrafos, Técnicos Industriais e Agrícolas- signatários deste documento, vimos manifestar todo nosso apoio à eleição DILMA PRESIDENTE.
Em 8 anos (2003-2010) de Governo, Lula e DILMA criaram as condições para um novo ciclo de desenvolvimento econômico, com sustentabilidade ambiental e social.
Apoiamos Dilma por que:
1º) Lula e Dilma criaram o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, que a partir de 2007 garantiu investimentos nas áreas energética (Luz Para Todos, hidrelétricas, energia eólica, petróleo etc), logística (portos, aeroportos, ferrovias, malha rodoviária etc) e infra-estrutura social e urbana (habitação, saneamento, drenagem etc), com R$ 656,5 bilhões em investimentos;
2º) Dilma e Lula implantaram o programa Minha Casa Minha Vida, o maior programa de produção habitacional da história, garantindo o direito à moradia digna e o reaquecimento da cadeia produtiva da construção civil;
3º) Lula e Dilma trabalharam pelo investimento de R$ 168,24 bilhões em habitação (repasses e financiamentos), elevando a níveis recordes o crédito imobiliário no país e beneficiando, entre 2003 e 2010, mais de 4 milhões de famílias;
4º) Dilma e Lula implantaram um novo modelo de geração e distribuição de energia elétrica, pelo qual a menor tarifa é o critério básico para a licitação de novos empreendimentos, incentivando adoção de fontes renováveis de geração de energia, através de implantação parques eólicos, usinas de geração de biomassa e construção de novas hidrelétricas;
5º) Lula e Dilma duplicaram o número de vagas nos ensino técnico e tecnológico e nos cursos universitários;
6º) Dilma e Lula ampliaram e recuperaram as rodovias (mudando a modelagem dos contratos), duplicaram a malha ferroviária com a conclusão da ferrovia Norte-Sul, Transnordestina e com a licitação da construção da novas ferrovia Leste-Oeste;
7º) Lula e Dilma ampliaram a assistência técnica aos agricultores rurais e iniciou a implantação da Engenharia e Arquitetura Pública nos assentamentos Urbanos;
8º) Dilma e Lula implantaram o microcrédito rural, para famílias com renda bruta anual de até R$ 2 mil e ampliaram o seguro safra para a agricultura familiar;
9º) Lula e Dilma incentivaram o renascimento da indústria naval brasileira com a construção da platafoma P - 50 por estaleiros brasileiros e com exigência do conteúdo nacional nas compras da PETROBRAS;
10º) Dilma e Lula instituíram o novo marco regulatório nas exploração do Petróleo, garantindo recursos futuros para investir na educação e melhoria das condições de vida de todos os brasileiros;
11º) Lula e Dilma incentivaram a produção de biodiesel e aprovaram a obrigatoriedade de mistura do biodiesel (na proporção de 2%, com avanços até 5%) ao diesel tradicional, criando mercado interno de 800 milhões de litros/ano e beneficiando 250 mil famílias;
12º) Dilma e Lula realizaram concurso público para preenchimento de vagas na área tecnológica em Empresas Estatais, Universidades, Instituto Federais de ensino tecnológico, nas empresas de pesquisas e em órgãos públicos, entre outros;
13º) Lula e Dilma, com as políticas econômicas e sociais do Governo Federal, proporcionaram que 30 milhões de brasileiros ingressassem na classe média e 20 milhões deixassem a linha da miséria.
Votamos em *DILMA* porque ela demonstrou, na prática, compromisso com o setor e com os profissionais da área tecnológica do Brasil.
1. Arquiteto Oscar Niemeyer
2. Engenheiro Civil Ubiratan Felix dos Santos - Presidente do SENGE/BA
3. Arquiteto e Urbanista Jorge Fontes Hereda - Vice Presidente da CAIXA
4. Engenheiro Agrônomo Marcelino Galo - Diretor do SENGE-BA / Deputado Estadual Eleito PT-BA
5. Geólogo Pedro Ricardo Moreira - Diretor Geral IMA
6. Engenheiro agrônomo Joseildo Ramos - Deputado Estadual PT-BA
7. Engenheiro agrônomo Gerson Bittencourt - Deputado Estadual PT-SP
8. Engenheiro agrônomo Lindsley Rasta - PV-PR
9. Secretário de Transporte de Guarulhos/SP José Evaldo Gonçalo
10. Engenheiro Eletricista Vicente Trindade - Vice presidente FISENGE
11. Engenheiro civil Luis Edmundo - Empresário Vitória da Conquista/BA
12. Engenheiro Eletricista Haroldo Lima - Ex- Deputado Federal PCdoB-BA / Presidente a ANP
13. Arquiteto Zezéu Ribeiro - Deputado Federal PT-BA
14. Engenheira Civil Maria Del Carmem - Deputada Estadual PT-BA
15. Engenheiro Agrônomo Joseildo Ramos - Deputado Estadual PT- BA
16. Engenheiro Civil Marcelo Nilo Deputado Estadual PDT-BA
17. Ricardo Marques - Vice - Prefeito de Vitoria da Conquista-BA
18. Geólogo Manoel Barreto - Diretor da CPRM
19. Engenheiro Fernando Freitas - Presidente do SENGE-PE
20. Engenheiro Fernando Jogaib - Vice - Presidente do SENGE- Volta Redonda
21. Engenheiro Eletricista Olimpio Santos - Presidente do SENGE-RJ
22. Engenheiro Eletricista Nilo Gomes - Presidente do SENGE- MG
23. Engenheiro Agrônomo Carlos Bittencourt - Presidente da FISENGE
24. Engenheiro Civil Sebastião - Presidente do SENGE - ES
25. Engenheiro Civil Fernando Fiorotti - Presidente do CREA-ES
26. Engenheiro Civil Gilson Nery - Diretor da FISENGE
27. Engenheiro Civil Rosivaldo - Presidente do SENGE-SE
28. Engenheira Agrônoma Almeria - Ex- Presidente do SENGE-PB
29. Engenheiro Eletricista Ezequiel - Vice - Presidente do SENGE - RO
30. Engenheiro Agrônomo Jonas Dantas - Presidente do CREA-BA
31. Geólogo Argemiro Garcia - Presidente da ABG
32. Ângelo Marcos Arruda - Presidente da FNA
33. Engenheira de Alimentos Márcia Ângela Nori - Vice - Presidente do SENGE-BA
34. Engenheiro Civil Mário Gonçalves Viana Junior - Diretor do SENGE/BA
35. Geólogo Renato Santos Andrade - Diretor do SENGE-BA
36. Arquiteta e Urbanista Eleonora Lisboa Mascia -Vice-presidente do SINARQ/BA
37. Arquiteta e Urbanista Jandira França - Presidente do SINARQ/BA
38. Arquiteta e Urbanista Aida Bittencourt - Diretora do SINARQ/BA
39. Urbanista Glória Cecília Figueiredo - mestranda do PPG-AU/UFBA
40. Arquiteta e Urbanista Laila Mourad - Doutoranda do PPG-AU/UBA
41. Inês Magalhães - Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades
42. Arquiteto Cid Blanco - Ministério das Cidades
43. Arquiteto e Urbanista Antônio César Ramos -Ministério das Cidades
44. Engenheira Civil Lucy Carvalho -SINDUSCON
45. Gilberto Aguiar - Coordenador Nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia
46. Engenheiro Agrônomo Aroldo Andrade - Diretor do SENGE-BA
47. Engenheiro Mecânico Pedro Rocha - INGÁ
48. Engenheiro Agrônomo José Leal do INCRA
49. Nelson Baltrusis - Prof do Mestrado em Planejamento Territorial - UCSal
50. Engenheira Agrônoma Fernanda Silva -Vice Prefeita de Uruçuca
51. Engenheiro Agrônomo Nilton Freire - Diretor do SENGE-BA
52. Arquiteto Daniel Colina - Presidente do IAB/BA
53. Engenheiro Eletricista Orlando Andrade
54. Ramiro Cora - Confederação Nacional das Associações de Moradores
55. Gilberto Gegê - Coordenador do Movimento em defesa do Trabalho e da Moradia
56. Engenheiro Civil Enock Ferreira dos Santos Filho
57. Engenheiro Civil José Fidelis Sarno - Ex- Presidente do SENGE-BA
58. Engenheiro Agrônomo Josias Gomes- Deputado Federal PT-BA
59. Arquiteta Bianka Rocha - Secretaria Estadual de Meio Ambiente-BA
60. Engenheira Civil Cláudia Júlio - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
61. Engenheiro Civil Marcos Ferreira Pimentel- Conselheiro do CREA-BA
62. Engenheiro Civil Paulo Gustavo C. Lins - UFBA - BA
63. Arquiteto Urbanista Javier Alfaya - Dep. Estadual PC do B-BA
64. Arquiteta Lelia Maria Dias
65. Arquiteta Maria Auxiliadora Machado
66. Engenheira Florestal Ana Paula Dias - IMA
67. Engenheiro Agrônomo - Ruy Murici - SEMA
68. Engenheiro Civil Areobaldo Aflitos - Professor da UEFS
69. Engenheiro Eletricista Ciro Ferreira Aragão - FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS/RJ
70. Engenheiro Agronômo Luiz José Lira- CDA
71. Engenheiro Agronômo Luis Anselmo -CDA
72. Engenheiro Eletricista Joel de Souza Miranda Filho, Projetista Autônomo
73. Geólogo Manoel Barretto, Diretor de Geologia da CPRM-SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL.
74. Engenheiro de Minas Miguel Sobral - DNPM
75. Arquiteto e Urbanista Itamar Costa Kalil
76. Arquiteta Marilene Lapa - Prefeitura Municipal de Ilhéus
77. Engenheiro Civil Sidney Siqueira - Segurança no Trabalho- ICCE-RJ
78. Engenheiro Civil Luciano Silveira - Segurança do Trabalho, Professor UVA/Cabo Frio e Engenheiro FW Engenharia.
79. Adm.Empresas/Tec.Mecanico - Rogerio Sarti- Empresário - Cabo Frio/RJ
80. Arquiteto Canagé Vilhena- RIO/RJ
81. Engenheira Eletricista Marisa Coeli Britto Cunha Reis - BA
82. Arquiteto Ary Pascoal Domingos
83. Engenheiro Ambiental Cesar Aparecido dos Santos
84. Engenheiro Agrônomo Paulo Medrado - EBDA
85. Arquiteto e Urbanista Ricardo de Gouvêa Corrêa
86. Engenheiro CivilJosé Roberto Pedreira Franco Celestino- CEPRAM/ABES-BA
87. Arquiteta e Urbanista Inês El-Jaick Andrade - Departamento de Patrimônio Histórico da Fundação Oswaldo Cruz (RJ)
88. Engenheiro Eletricista / Biólogo - Sergio Govea
89. Engenheiro Civil Anesio Miranda - Ex- Presidente do Clube de Engenharia da Bahia 90. Engenheiro Eletricista - José Urano Santana Bomfim - CHESF
91. Engenheira Civil Evalda Maria Pichani Celestino
92. Geólogo Aroldo Misi - Prof. Titular da UFBA
93. Geólogo Haroldo Sá - Prof. Associado da UFBA
94. Geólogo Maria da Glória da Silva - Profa Associada da UFBA
95.Geólogo Washington Franca Rocha - Prof. Titular da
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Carta de Carlos Torres de Moura ao jornalista Ricardo Noblat
Por Dalva Teodorescu
Carlos Torres Moura, da Além Paraíba-MG, publicou no Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, uma carta aberta ao jornalista Ricardo Noblat.
A carta é uma resposta aos comentários agressivos do colunista da Globo ao presidente Lula, por ter escolhido a candidata Dilma Rousseff. Noblat escreveu em seu blog que falta à Lula “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
A carta, mais que oportuna vale é uma lição de nobreza, por isso a reproduzimos aqui:
Noblat
Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?
Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria, jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio.
Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial.
O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S. Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro.
O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado.
As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca. A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar” a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia” do cargo. Ao togado basta o cinismo.
Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História. E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV.
Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”.
A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça, sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado, a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros.
Carlos Torres Moura
Além Paraíba-MG
Carlos Torres Moura, da Além Paraíba-MG, publicou no Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, uma carta aberta ao jornalista Ricardo Noblat.
A carta é uma resposta aos comentários agressivos do colunista da Globo ao presidente Lula, por ter escolhido a candidata Dilma Rousseff. Noblat escreveu em seu blog que falta à Lula “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
A carta, mais que oportuna vale é uma lição de nobreza, por isso a reproduzimos aqui:
Noblat
Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?
Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria, jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio.
Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial.
O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S. Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro.
O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado.
As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca. A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar” a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia” do cargo. Ao togado basta o cinismo.
Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História. E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV.
Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”.
A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça, sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado, a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros.
Carlos Torres Moura
Além Paraíba-MG
O feitiço virou contra o feiticeiro
Por Dalva Teodorescu
Pesquisas qualitativas realizadas pela campanha petistas e tucana mostram que prevaleceu entre os eleitores a ideia que José Serra exagerou e montou uma farsa ao dizer que foi atingido por um objeto não identificado.
Acreditam que se tratou mesmo de uma bolinha de papel.
Diante do resultado, o episódio da agressão petista saiu da propaganda eleitoral do tucano.
Pesquisas qualitativas realizadas pela campanha petistas e tucana mostram que prevaleceu entre os eleitores a ideia que José Serra exagerou e montou uma farsa ao dizer que foi atingido por um objeto não identificado.
Acreditam que se tratou mesmo de uma bolinha de papel.
Diante do resultado, o episódio da agressão petista saiu da propaganda eleitoral do tucano.
Eleitores indecisos nos debates de TV
Por Dalva Teodorescu
O debate entre os candidatos à presidência, que será realizado pela Globo, deverá conter somente questões de eleitores indecisos.
Os indecisos deverão ser selecionados pelo Ibope. É preciso verificar se de fato são eleitores indecisos.
No debate na Rede TV e Folha de São Paulo, eleitores supostamente indecisos deveriam dar sua opinião sobre o desempenho dos candidatos.
No final do debate a maioria dos eleitores teria dito que Serra se saiu melhor. Todavia, o jornalista da Rede TV, José Roberto de Toledo, que escreve também no jornal O Estado de São Paulo, não se intimidou com a colaboração da Folha e, no final do debate, esclareceu que a maioria dos candidatos não eram indecisos.
Segundo o jornalista, quando iniciou o debate ele percebeu que vários eleitores tinham preferência pelo candidato José Serra. E completou dizendo que os eleitores eram todos de São Paulo, assim, não eram representativos do eleitorado indeciso.
No dia seguinte, a Folha sustentou que os eleitores indecisos escolheram Serra como o vencedor do debate, mas que existia um viés porque eram eleitores de São Paulo.
Para justificar a observação de José Roberto Toledo, o Jornal afirmou ainda que os indecisos foram escolhidos por uma empresa que seleciona eleitores para as pesquisas quantitativas.
Pode ser, mas na realidade não eram indecisos. Por isso a iniciativa da Globo deixa muitos de orelha em pé.
O debate entre os candidatos à presidência, que será realizado pela Globo, deverá conter somente questões de eleitores indecisos.
Os indecisos deverão ser selecionados pelo Ibope. É preciso verificar se de fato são eleitores indecisos.
No debate na Rede TV e Folha de São Paulo, eleitores supostamente indecisos deveriam dar sua opinião sobre o desempenho dos candidatos.
No final do debate a maioria dos eleitores teria dito que Serra se saiu melhor. Todavia, o jornalista da Rede TV, José Roberto de Toledo, que escreve também no jornal O Estado de São Paulo, não se intimidou com a colaboração da Folha e, no final do debate, esclareceu que a maioria dos candidatos não eram indecisos.
Segundo o jornalista, quando iniciou o debate ele percebeu que vários eleitores tinham preferência pelo candidato José Serra. E completou dizendo que os eleitores eram todos de São Paulo, assim, não eram representativos do eleitorado indeciso.
No dia seguinte, a Folha sustentou que os eleitores indecisos escolheram Serra como o vencedor do debate, mas que existia um viés porque eram eleitores de São Paulo.
Para justificar a observação de José Roberto Toledo, o Jornal afirmou ainda que os indecisos foram escolhidos por uma empresa que seleciona eleitores para as pesquisas quantitativas.
Pode ser, mas na realidade não eram indecisos. Por isso a iniciativa da Globo deixa muitos de orelha em pé.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Informação da EuroNews
Por Dalva Teodorescu
O canal de televisão EuroNews, nesta manhã, informava, de meia em meia hora o seguinte:
Atrás nas pesquisas de opinião de voto, o candidato à presidência do Brasil José Serra partiu para o ataque pessoal à sua adversária Dilma Rousseff.
Foi um canal Europeu quem disse.
O canal de televisão EuroNews, nesta manhã, informava, de meia em meia hora o seguinte:
Atrás nas pesquisas de opinião de voto, o candidato à presidência do Brasil José Serra partiu para o ataque pessoal à sua adversária Dilma Rousseff.
Foi um canal Europeu quem disse.
Primo de Serra depositou US$ 1,2 milhão no exterior para tesoureiro tucano em 2002
Brasilia Confidencial
Número 371 - terça-feira, 26 de outubro de 2010
DENÚNCIA
Como e porque o empresário Gregório Marin Preciado, primo, amigo e ex-sócio de José Serra, depositou US$ 1,2 milhão na conta da empresa Franton Interprises pertencente ao ex-tesoureiro de campanha do candidato do PSDB à Presidência, Ricardo Sérgio de Oliveira.
E por que a maior parte de tais depósitos ocorreu justamente no ano eleitoral de 2002 quando Serra concorreu contra Lula?
Estas duas questões foram levantadas ontem segunda pelo jornalista Amaury Ribeiro Junior, em documento distribuído à imprensa após seu depoimento à Polícia Federal, em Brasília.
Ao fim de seu quarto depoimento, o repórter foi indiciado pela PF sob a acusação de que encomendou a quebra de sigilo fiscal de familiares de Serra e praticou outros três crimes.
Ribeiro Junior contesta as acusações. Os depósitos do primo de Serra beneficiando seucaixa de campanha – e de Fernando Henrique Cardoso – somente agora foram revelados, embora sejam datados de 2001 e 2002.
Mais importante: estão comprovados documentalmente em material obtido pelo repórter através de uma ação de exceção da verdade na Justiça de São Paulo.
Estão presentes nos extratos da chamada conta Beacon Hill do banco JP Morgan Chase, de NovaYork. A Beacon Hill nada mais é senão uma conta aberta pela empresa Beacon Hill Service Corporation (BHSC), onde eram administradas muitas subcontas com titulares ocultos. Nos EUA, a BHSC foi condenada em 2004 por operar contra a lei.
Tais documentos bancários constam do relatório da CPMI do Banestado, de 2004, e foram, até agora, ignorados pela mídia.
Casado com uma prima de Serra, Preciado realizou, no mínimo, sete depósitos beneficiando Ricardo Sérgio, também conhecido como o grande articulador dos consórcios de privatização no período FHC.
O menor no valor de US$ 17 mil, no dia 3 de outubro de 2001, e o maior - de US$ 375 mil - em 15 de outubro de 2002.
A proximidade com Serra valeu a Preciado, por exemplo, uma nomeação para o conselho de administração do antigo Banespa. Posteriormente, com a ajuda de Ricardo Sérgio, Preciado renegociou uma dívida milionária junto ao Banco do Brasil, reduzindo seu valor em mais de 100 vezes.
E ainda com o apoio do ex-caixa de Serra, mesmo na condição de devedor contumaz do BB, Preciado conseguiu a participação do banco no consórcio Guaraniana, que arrematou três estatais de energia elétrica no nordeste. No Guaraniana, Preciado, de origem espanhola, representou a Iberdrola, da Espanha.
O segundo ponto levantado por Ribeiro Junior também é inédito. Trata-se dos depósitos realizados pela empresa Infinity Trading e também favorecendo a Franton, do ex-caixa de Serra.
O repórter descobriu que a Infinity Trading pertence ao empresário Carlos Jereissati, que liderou um dos consórcios que participou dos leilões de privatização e comprou parte da Telebrás.
Sempre se suspeitou do pagamento de propina na venda das estatais, mas esta é a primeira vez que aparece um claro indício a respeito e calcado em documentos bancários oficiais.
A Infinity Trading depositou comprovadamente mais de US$ 410 mil favorecendo o ex-caixa de Serra.
Número 371 - terça-feira, 26 de outubro de 2010
DENÚNCIA
Como e porque o empresário Gregório Marin Preciado, primo, amigo e ex-sócio de José Serra, depositou US$ 1,2 milhão na conta da empresa Franton Interprises pertencente ao ex-tesoureiro de campanha do candidato do PSDB à Presidência, Ricardo Sérgio de Oliveira.
E por que a maior parte de tais depósitos ocorreu justamente no ano eleitoral de 2002 quando Serra concorreu contra Lula?
Estas duas questões foram levantadas ontem segunda pelo jornalista Amaury Ribeiro Junior, em documento distribuído à imprensa após seu depoimento à Polícia Federal, em Brasília.
Ao fim de seu quarto depoimento, o repórter foi indiciado pela PF sob a acusação de que encomendou a quebra de sigilo fiscal de familiares de Serra e praticou outros três crimes.
Ribeiro Junior contesta as acusações. Os depósitos do primo de Serra beneficiando seucaixa de campanha – e de Fernando Henrique Cardoso – somente agora foram revelados, embora sejam datados de 2001 e 2002.
Mais importante: estão comprovados documentalmente em material obtido pelo repórter através de uma ação de exceção da verdade na Justiça de São Paulo.
Estão presentes nos extratos da chamada conta Beacon Hill do banco JP Morgan Chase, de NovaYork. A Beacon Hill nada mais é senão uma conta aberta pela empresa Beacon Hill Service Corporation (BHSC), onde eram administradas muitas subcontas com titulares ocultos. Nos EUA, a BHSC foi condenada em 2004 por operar contra a lei.
Tais documentos bancários constam do relatório da CPMI do Banestado, de 2004, e foram, até agora, ignorados pela mídia.
Casado com uma prima de Serra, Preciado realizou, no mínimo, sete depósitos beneficiando Ricardo Sérgio, também conhecido como o grande articulador dos consórcios de privatização no período FHC.
O menor no valor de US$ 17 mil, no dia 3 de outubro de 2001, e o maior - de US$ 375 mil - em 15 de outubro de 2002.
A proximidade com Serra valeu a Preciado, por exemplo, uma nomeação para o conselho de administração do antigo Banespa. Posteriormente, com a ajuda de Ricardo Sérgio, Preciado renegociou uma dívida milionária junto ao Banco do Brasil, reduzindo seu valor em mais de 100 vezes.
E ainda com o apoio do ex-caixa de Serra, mesmo na condição de devedor contumaz do BB, Preciado conseguiu a participação do banco no consórcio Guaraniana, que arrematou três estatais de energia elétrica no nordeste. No Guaraniana, Preciado, de origem espanhola, representou a Iberdrola, da Espanha.
O segundo ponto levantado por Ribeiro Junior também é inédito. Trata-se dos depósitos realizados pela empresa Infinity Trading e também favorecendo a Franton, do ex-caixa de Serra.
O repórter descobriu que a Infinity Trading pertence ao empresário Carlos Jereissati, que liderou um dos consórcios que participou dos leilões de privatização e comprou parte da Telebrás.
Sempre se suspeitou do pagamento de propina na venda das estatais, mas esta é a primeira vez que aparece um claro indício a respeito e calcado em documentos bancários oficiais.
A Infinity Trading depositou comprovadamente mais de US$ 410 mil favorecendo o ex-caixa de Serra.
O debate da Record
Por Dalva Teodorescu
Era preciso muito estômago e força de vontade para ver o debate da TV Record.
Primeiro o horário. Poucos que trabalham cedo no dia seguinte podem ficar até uma hora da manhã diante da TV.
Mas parece que o debate registrou, no início, 11 e 12 pontos de Ibope e no final 6 pontos. Nada mal, o debate despertou a atenção dos notívagos.
A dificuldade maior foi suportar o comportamento do candidato José Serra. Mais do que agressivo o tucano foi deselegante e grosseiro com Dilma Rousseff.
Exibindo tamanha falta de educação, Serra várias vezes se dirigiu à Dilma usando o pronome ELA, e, várias vezes também a tratou de mentirosa.
Serra não respondeu uma pergunta sequer. Preferiu atacar o PT e a candidata. Mas a história de diabolizar o PT está pegando mal e ontem, no debate, ficou claro que é um artifício usado pelo PSDB e seu candidato, para esconder o seu despreparo.
Dilma estava segura, num de seus bons dias. Respondeu com firmeza e questionou José Serra sobre temas importantes, mas que ficaram sem respostas. Como a questão do desemprego.
Serra voltou a dizer que Erenice era o braço direito de Dilma. A candidata petista respondeu que o Paulo Preto é o braço direito, esquerdo e se duvidar é a cabeça também.
Diante das grosserias de Serra Dilma pediu uma vez para o candidato manter o nível do debate. Serra ignorou e partiu para os ataques pessoais.
Num dos últimos blocos, Dilma não aguentou e pediu ao candidato um pouco mais de humildade, de elegância, até porque, disse Dilma, não se ganha debate com desdém, nem se governa com desdém. O tucano engoliu e não respondeu.
Serra trouxe a questão da Petrobrás e das privatizações. Deu-se mal. Hoje, no Estadão 3 cientistas políticos analisaram o debate e deram a seguinte opinião:
Marcus Figueiredo notou que, nesta questão, ao contrário de Dilma, Serra não deixou claro o que fará com os recursos do Pré-Sal.
José Paulo Martins Júnior afirmou que Serra se mostrou esquizofrênico ao tentar se mostrar mais nacionalista que Dilma.
A palavra esquizofrênica também foi utilizada por Carlos Melo para qualificar a postura de José Serra que, segundo ele, foi mais estadista que Dilma.
Os analistas concluem que no saldo, o debate tem mais gosto de vitória para Dilma que para Serra.
Nas considerações finais, Dilma pediu desculpas aos telespectadores pelo nível do debate. Afirmou que tinha certeza que não era esse nível que interessava ao eleitor.
Foi bom o debate, porque mostrou Dilma Rousseff afiada, segura e com muita energia.
Era preciso muito estômago e força de vontade para ver o debate da TV Record.
Primeiro o horário. Poucos que trabalham cedo no dia seguinte podem ficar até uma hora da manhã diante da TV.
Mas parece que o debate registrou, no início, 11 e 12 pontos de Ibope e no final 6 pontos. Nada mal, o debate despertou a atenção dos notívagos.
A dificuldade maior foi suportar o comportamento do candidato José Serra. Mais do que agressivo o tucano foi deselegante e grosseiro com Dilma Rousseff.
Exibindo tamanha falta de educação, Serra várias vezes se dirigiu à Dilma usando o pronome ELA, e, várias vezes também a tratou de mentirosa.
Serra não respondeu uma pergunta sequer. Preferiu atacar o PT e a candidata. Mas a história de diabolizar o PT está pegando mal e ontem, no debate, ficou claro que é um artifício usado pelo PSDB e seu candidato, para esconder o seu despreparo.
Dilma estava segura, num de seus bons dias. Respondeu com firmeza e questionou José Serra sobre temas importantes, mas que ficaram sem respostas. Como a questão do desemprego.
Serra voltou a dizer que Erenice era o braço direito de Dilma. A candidata petista respondeu que o Paulo Preto é o braço direito, esquerdo e se duvidar é a cabeça também.
Diante das grosserias de Serra Dilma pediu uma vez para o candidato manter o nível do debate. Serra ignorou e partiu para os ataques pessoais.
Num dos últimos blocos, Dilma não aguentou e pediu ao candidato um pouco mais de humildade, de elegância, até porque, disse Dilma, não se ganha debate com desdém, nem se governa com desdém. O tucano engoliu e não respondeu.
Serra trouxe a questão da Petrobrás e das privatizações. Deu-se mal. Hoje, no Estadão 3 cientistas políticos analisaram o debate e deram a seguinte opinião:
Marcus Figueiredo notou que, nesta questão, ao contrário de Dilma, Serra não deixou claro o que fará com os recursos do Pré-Sal.
José Paulo Martins Júnior afirmou que Serra se mostrou esquizofrênico ao tentar se mostrar mais nacionalista que Dilma.
A palavra esquizofrênica também foi utilizada por Carlos Melo para qualificar a postura de José Serra que, segundo ele, foi mais estadista que Dilma.
Os analistas concluem que no saldo, o debate tem mais gosto de vitória para Dilma que para Serra.
Nas considerações finais, Dilma pediu desculpas aos telespectadores pelo nível do debate. Afirmou que tinha certeza que não era esse nível que interessava ao eleitor.
Foi bom o debate, porque mostrou Dilma Rousseff afiada, segura e com muita energia.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Deu no Le Monde
Por Dalva Teodorescu
O Jornal francês Le Monde trouxe em primeira página matéria com o seguinte título: “Como uma bolinha de papel tornou José Serra o motivo de risada no Brasil”.
Nada mal. O “affaire” bolinha de papel chegou nas páginas da imprensa internacional.
O Jornal francês Le Monde trouxe em primeira página matéria com o seguinte título: “Como uma bolinha de papel tornou José Serra o motivo de risada no Brasil”.
Nada mal. O “affaire” bolinha de papel chegou nas páginas da imprensa internacional.
Ainda sobre a bolinha de papel
Por Dalva Teodorescu
No episódio da bolinha de papel que atingiu o candidato José Serra, a Globo, principalmente o JN, assim como a Folha de São Paulo saíram com graves sequelas.
Segundo o colunista Janio de Freitas, depois de uma discussão de 4 horas, a Folha preferiu guardar distâncias da denúncia, já que a imagem não era clara, mas a Globo decidiu peitar o que ninguém conseguia ver.
O JN forjou uma imagem confusa onde nada é nítido e convocou um perito familiar da casa para certificar que outro objeto, além da bolinha de papel, teria atingido Serra.
Já o Estadão, desde o início pegou suas distâncias, deixou para Dora Kramer semear a dúvida.
E José Roberto de Toledo, jornalista do Jornal o Estado e da Rede TV, foi o primeiro a falar em "bolinhagate".
Fernando Rodrigues, colunista da Folha, preferiu afirmar, em seu comentário na rádio Jovem Pan, que ninguém sabia de nada porque não tinha imagem comprovando que Serra fora atingido por um rolo de fita adesiva.
A Folha acendeu uma luz para Deus outra para o diabo. Mas se desgastou com a história, porque todo mundo sabe que a imagem exibida pela Globo foi gravada pelo celular de um jornalista da Folha, que a cedeu à Globo.
No episódio da bolinha de papel que atingiu o candidato José Serra, a Globo, principalmente o JN, assim como a Folha de São Paulo saíram com graves sequelas.
Segundo o colunista Janio de Freitas, depois de uma discussão de 4 horas, a Folha preferiu guardar distâncias da denúncia, já que a imagem não era clara, mas a Globo decidiu peitar o que ninguém conseguia ver.
O JN forjou uma imagem confusa onde nada é nítido e convocou um perito familiar da casa para certificar que outro objeto, além da bolinha de papel, teria atingido Serra.
Já o Estadão, desde o início pegou suas distâncias, deixou para Dora Kramer semear a dúvida.
E José Roberto de Toledo, jornalista do Jornal o Estado e da Rede TV, foi o primeiro a falar em "bolinhagate".
Fernando Rodrigues, colunista da Folha, preferiu afirmar, em seu comentário na rádio Jovem Pan, que ninguém sabia de nada porque não tinha imagem comprovando que Serra fora atingido por um rolo de fita adesiva.
A Folha acendeu uma luz para Deus outra para o diabo. Mas se desgastou com a história, porque todo mundo sabe que a imagem exibida pela Globo foi gravada pelo celular de um jornalista da Folha, que a cedeu à Globo.
Veículos de mídia: Quem se fortaleceu e quem se desgastou nas eleições 2010.
Por Dalva Teodorescu
Comentamos dias atrás que, qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais, a CNBB sairia enfraquecida.
Hoje, acreditamos que alguns veículos de comunicação também sairão menores e outros ganharão destaque nesse processo eleitoral.
A eleição de 2010 entrará para a história como o evento que fez surgir a pluralidade da mídia no Brasil.
Essa pluralidade estava se observando desde o primeiro turno, a exemplo do jornalismo realizado por Band e Band News e Rede TV!
Mas o marco definitivo foi o desmascaramento pela SBT da matéria exagerada do JN da Globo, sustentado que José Serra teria se ferido e ido para o hospital, depois de ser atingido por um objeto.
Ali ficou claro que a mídia não falava mais de uma só voz e que as mentiras não seriam mais suportadas em silêncio, como se fossem verdadeiras.
Por outro lado, a briga antiga entre TV Globo e TV Record, que girava geralmente em torno de intrigas de católicos e evangélicos, ganhou contornos eleitorais.
A Globo acreditou que poderia continuar agindo como porta voz dos tucanos, mas não contou que a concorrente iria contrapor tudo.
Ver a apresentadora do Jornal da Record ironizar Fátima Bernardes por ter dito que o paciente Serra apresentou ferimentos no episódio da bolinha de papel foi hilariante.
Mas, quando o jornal da Record, com didatismo, mostrou que o jornalista Amaury Ribeiro teria quebrado o sigilo dos tucanos a serviço de uma disputa entre a turma de Aécio e do Serra, o telespectador teve a certeza de que a pluralidade de jornalismo tinha se instalado na mídia brasileira.
A Globo não era mais a dona da verdade no noticiário político brasileiro.
A revista Veja também encontra a oposição ferrenha da revista Isto É, que decidiu enfrentar a rival fazendo contra ponto nos noticiários políticos.
Os escândalos tucanos que nunca viraram manchetes, ao contrário sempre foram acobertados, (lembrem se do caso Alstom) passaram a ocupar as capas da Isto É.
A última edição da revista Isto É está imperdível e a CartaCapital ganhou uma parceira de peso no quesito pluralidade de jornalismo.
A TV Record, a SBT e a revista Isto É sairão mais fortes dessas eleições porque permitiram ao, eleitor o contra ponto com a mídia tradicional, como a rádio Jovem Pan, a TV Gazeta, a Rede Globo de jornalismo, jornal e TV e rádio CBN, os Jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo.
Outros veículos de comunicação ganharam destaque nesse processo das eleições presidenciais. A Rede de televisão e rádio Band News e Band e a Rede TV! sem dúvida sairão engrandecidas por realizarem um jornalismo parcial e diversificado.
Band e Rede TV ! asseguraram ainda dois bons bons debates entre os candidatos presidenciáveis.
O jornalismo da Globo sem dúvida sairá desgastado, tanto JN quanto Globo News.
Não foram capazes de adotar uma postura ética e de distanciamento no debate sobre as eleições. Falaram sozinhos na maior parte das vezes até chegar ao ápice do ridículo, quando bancou a farsa da bolinha para favorecer o candidato tucano.
A Folha de São Paulo também sairá menor. O Jornal chegou a sustentar algumas revelações comprometedoras, como o aborto de Monica Serra, mas se desgastou quando junto com sua parceira Globo, tentou desqualificar a importância dos votos evangélicos no primeiro turno.
O Datafolha não incluía em seu questionário a pergunta sobre religião. O Ibope detectou, antes do primeiro turno, os quatro milhões de voto evangélicos que escoaram de Dilma para Marina e o furo foi dado três dias antes pelo Estadão.
O Jornal do dr. Ruy chegou a fazer editorial mostrando a importância de temas religiosos como fato novo na eleição.
A Folha não viu nada, não quis admitir a cegueira, e insistiu que foi o caso Erenice que tirou os votos de Dilma e, sempre bem respaldada pela Globo, continuou a divulgar os boatos que interessa a ela e ao candidato tucano.
O jornal O Estado de São Paulo, quando declarou seu voto à José Serra, deu um passo importante e pode adotar, em alguns momentos, distanciamento das fofocas da Folha e do Globo, como o episódio bolinha de papel.
Mas, o jornal convive mal com a diversidade de opinião. Quando em editorial, citando o evento sobre as melhores empresas do Ano, não consegue citar o nome de Mino Carta e da CartaCapital, preferindo dizer “o dono da revista que organizou o evento”, o Estadão mostra falta de maturidade democrática.
Esse viés do Jornal ficou ainda mais claro quando demitiu a psicanalista Maria Rita Khel, porque a colunista ousou, em artigo, equipar o interesse dos votos dos ricos aos interesses dos votos dos que se beneficiam com bolsa família.
Hoje temos a mídia tradicional, a chamada velha mídia, disputando espaço com uma nova tendência do jornalismo brasileiro que optou pela pluralidade e o distanciamento no noticiário político.
E isso deve ser reconhecido e festejado e como uma nova era do jornalismo brasileiro. E, como diria a mãe do Napoleão, “Pourvu que ça dure" em bom português : "tomara que isso dure”.
Comentamos dias atrás que, qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais, a CNBB sairia enfraquecida.
Hoje, acreditamos que alguns veículos de comunicação também sairão menores e outros ganharão destaque nesse processo eleitoral.
A eleição de 2010 entrará para a história como o evento que fez surgir a pluralidade da mídia no Brasil.
Essa pluralidade estava se observando desde o primeiro turno, a exemplo do jornalismo realizado por Band e Band News e Rede TV!
Mas o marco definitivo foi o desmascaramento pela SBT da matéria exagerada do JN da Globo, sustentado que José Serra teria se ferido e ido para o hospital, depois de ser atingido por um objeto.
Ali ficou claro que a mídia não falava mais de uma só voz e que as mentiras não seriam mais suportadas em silêncio, como se fossem verdadeiras.
Por outro lado, a briga antiga entre TV Globo e TV Record, que girava geralmente em torno de intrigas de católicos e evangélicos, ganhou contornos eleitorais.
A Globo acreditou que poderia continuar agindo como porta voz dos tucanos, mas não contou que a concorrente iria contrapor tudo.
Ver a apresentadora do Jornal da Record ironizar Fátima Bernardes por ter dito que o paciente Serra apresentou ferimentos no episódio da bolinha de papel foi hilariante.
Mas, quando o jornal da Record, com didatismo, mostrou que o jornalista Amaury Ribeiro teria quebrado o sigilo dos tucanos a serviço de uma disputa entre a turma de Aécio e do Serra, o telespectador teve a certeza de que a pluralidade de jornalismo tinha se instalado na mídia brasileira.
A Globo não era mais a dona da verdade no noticiário político brasileiro.
A revista Veja também encontra a oposição ferrenha da revista Isto É, que decidiu enfrentar a rival fazendo contra ponto nos noticiários políticos.
Os escândalos tucanos que nunca viraram manchetes, ao contrário sempre foram acobertados, (lembrem se do caso Alstom) passaram a ocupar as capas da Isto É.
A última edição da revista Isto É está imperdível e a CartaCapital ganhou uma parceira de peso no quesito pluralidade de jornalismo.
A TV Record, a SBT e a revista Isto É sairão mais fortes dessas eleições porque permitiram ao, eleitor o contra ponto com a mídia tradicional, como a rádio Jovem Pan, a TV Gazeta, a Rede Globo de jornalismo, jornal e TV e rádio CBN, os Jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo.
Outros veículos de comunicação ganharam destaque nesse processo das eleições presidenciais. A Rede de televisão e rádio Band News e Band e a Rede TV! sem dúvida sairão engrandecidas por realizarem um jornalismo parcial e diversificado.
Band e Rede TV ! asseguraram ainda dois bons bons debates entre os candidatos presidenciáveis.
O jornalismo da Globo sem dúvida sairá desgastado, tanto JN quanto Globo News.
Não foram capazes de adotar uma postura ética e de distanciamento no debate sobre as eleições. Falaram sozinhos na maior parte das vezes até chegar ao ápice do ridículo, quando bancou a farsa da bolinha para favorecer o candidato tucano.
A Folha de São Paulo também sairá menor. O Jornal chegou a sustentar algumas revelações comprometedoras, como o aborto de Monica Serra, mas se desgastou quando junto com sua parceira Globo, tentou desqualificar a importância dos votos evangélicos no primeiro turno.
O Datafolha não incluía em seu questionário a pergunta sobre religião. O Ibope detectou, antes do primeiro turno, os quatro milhões de voto evangélicos que escoaram de Dilma para Marina e o furo foi dado três dias antes pelo Estadão.
O Jornal do dr. Ruy chegou a fazer editorial mostrando a importância de temas religiosos como fato novo na eleição.
A Folha não viu nada, não quis admitir a cegueira, e insistiu que foi o caso Erenice que tirou os votos de Dilma e, sempre bem respaldada pela Globo, continuou a divulgar os boatos que interessa a ela e ao candidato tucano.
O jornal O Estado de São Paulo, quando declarou seu voto à José Serra, deu um passo importante e pode adotar, em alguns momentos, distanciamento das fofocas da Folha e do Globo, como o episódio bolinha de papel.
Mas, o jornal convive mal com a diversidade de opinião. Quando em editorial, citando o evento sobre as melhores empresas do Ano, não consegue citar o nome de Mino Carta e da CartaCapital, preferindo dizer “o dono da revista que organizou o evento”, o Estadão mostra falta de maturidade democrática.
Esse viés do Jornal ficou ainda mais claro quando demitiu a psicanalista Maria Rita Khel, porque a colunista ousou, em artigo, equipar o interesse dos votos dos ricos aos interesses dos votos dos que se beneficiam com bolsa família.
Hoje temos a mídia tradicional, a chamada velha mídia, disputando espaço com uma nova tendência do jornalismo brasileiro que optou pela pluralidade e o distanciamento no noticiário político.
E isso deve ser reconhecido e festejado e como uma nova era do jornalismo brasileiro. E, como diria a mãe do Napoleão, “Pourvu que ça dure" em bom português : "tomara que isso dure”.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
A farsa pró-Serra do Jornal Nacional
Por Eduardo Guimarães
do Blog Cidadania
Na imagem acima, quatro frames de dois vídeos – um do SBT e três da Globo. Nos dois primeiros, os momentos em que dois objetos distintos teriam atingido a cabeça de Serra. Clicando aqui, o leitor pode assistir ao vídeo do Jornal Nacional. E, aqui, ao do Jornal do SBT.
O Jornal Nacional contestou o vídeo do Jornal do SBT dizendo que Serra foi atingido duas vezes na cabeça por objetos atirados por militantes. Contudo, assistindo ao vídeo da Globo é possível ver que tanto em uma ocasião quanto na outra a reação de Serra é a mesma após o impacto do objeto.
Voltando à imagem acima, nos três frames do vídeo do Jornal Nacional, o primeiro mostra o objeto atingindo a cabeça de Serra e os dois seguintes mostram que, tanto quanto no vídeo do SBT, o tucano ficou impassível.
Segundo o telejornal da Globo, mesmo Serra tendo sido atingido uma segunda vez, o jornalista que a emissora diz ser da Folha de São Paulo e que teria filmado a cena com o seu “celular” desviou o aparelho de Serra para retornar quase um minuto depois, quando o candidato já interrompia a impassibilidade e levava as mãos à cabeça – depois do telefonema?
Não é preciso ser nenhum gênio da perícia científica para entender que qualquer um que seja atingido por um objeto contundente na cabeça não dá vários passos adiante impassivelmente. Um impacto que deixe alguém zonzo tem o poder de empurrar o alvo para baixo ou de desequilibrá-lo.
É um escândalo o que fez a Globo. Sobretudo porque em sua filiada à cabo, a Globo News, o comentarista Merval Pereira acusou o SBT de ter forjado a reportagem em que disse que Serra passou a simular dor depois de receber um telefonema.
Segundo a Globo, o telefonema que Serra recebeu foi após o primeiro e o segundo impacto. A suposição implícita na reportagem do SBT de que esse telefonema pode ter levado Serra a simular dor pode ser usada da mesma forma, tanto para antes quanto para depois do impacto.
O telefonema pode ter ocorrido depois do primeiro impacto, em uma versão, ou depois do segundo impacto em outra. Nada muda o fato de que a dor na cabeça de Serra passou a ser demonstrada, fazendo com que fosse embora, só depois dos dois impactos e do telefonema
Fica claro que em nenhum dos dois momentos Serra reagiu como quem tivesse sido atingido por um objeto suficientemente contundente para levá-lo a fazer uma tomografia. Não há marca, não há qualquer vestígio de um só arranhão.
A ciência explica um impacto que deixe alguém (mais) tonto não deixar absolutamente nenhuma marca?
Aliás, falando nisso, cadê a tomografia? Seria bom ela ser juntada aos elementos que já se tem, se é que existiu o exame. Não que sua eventual existência provasse alguma coisa, porque o médico tucano já disse que não encontrou nada na cabeça de Serra…
A Globo manipulou imagens que, a rigor, mostram exatamente o mesmo que as da emissora concorrente, ao menos em termos de impassibilidade de Serra depois de cada uma das vezes em que foi alvejado.
Como tem funcionário da Globo dizendo no ar que a matéria do SBT é uma fraude, e como o jornalista desta emissora que fez o vídeo da bolinha de papel acompanhou tudo, ele deve ter muito a dizer sobre a matéria de hoje no JN.
Agora, quem deve dizer muito mais é a campanha de Dilma. Deveria fazer uma crítica forte à conduta da Globo no programa da candidata na TV e no rádio. A matéria apresentada no Jornal Nacional de quinta-feira tenta fazer uma nação inteira de trouxa.
Dizer que não há pelo menos exagero em Serra ter ido fazer tomografia e depois anunciado que iria repousar por 24 horas – o que não ocorreu – é um escárnio, uma afronta à inteligência da população.
Mas o pior é que, até o momento, o lado do tumulto acusado pela Globo de ter promovido tudo simplesmente foi impedido pela emissora de dar a sua versão dos fatos, ainda que o que circule na internet seja a versão de que foram os tucanos que marcharam em direção aos petistas.
A hipótese de que os objetos foram atirados contra Serra por petistas é tão boa quanto a de que tudo foi uma armação do PSDB, do seu candidato e da Globo. Uma investigação deveria ser aberta pela polícia, aliás.
Mas de uma coisa eu não tenho dúvida nenhuma: qualquer pessoa que tenha visto qualquer um dos vídeos constatou que a cabeça do Serra saiu do tumulto tão incólume quanto entrou, e que ele, no mínimo, demorou na reação ao impacto de um dos objetos e exagerou escandalosamente nessa reação.
Se diante dessa atitude escandalosa da Globo o programa da Dilma e/ou o próprio presidente Lula não fizerem uma crítica severa e pública à emissora, estarão enviando ao eleitorado uma mensagem subliminar que, aí sim, pode gerar prejuízo político à candidata do PT à Presidência.
Espero que o PT, o presidente Lula e a ministra Dilma já tenham entendido, definitivamente, que o dito popular de que “Quem cala, consente” anda mais em vigor do que nunca, neste país. Não dá mais, a esta altura, para receber ataques como esse sem rebater à altura.
do Blog Cidadania
Na imagem acima, quatro frames de dois vídeos – um do SBT e três da Globo. Nos dois primeiros, os momentos em que dois objetos distintos teriam atingido a cabeça de Serra. Clicando aqui, o leitor pode assistir ao vídeo do Jornal Nacional. E, aqui, ao do Jornal do SBT.
O Jornal Nacional contestou o vídeo do Jornal do SBT dizendo que Serra foi atingido duas vezes na cabeça por objetos atirados por militantes. Contudo, assistindo ao vídeo da Globo é possível ver que tanto em uma ocasião quanto na outra a reação de Serra é a mesma após o impacto do objeto.
Voltando à imagem acima, nos três frames do vídeo do Jornal Nacional, o primeiro mostra o objeto atingindo a cabeça de Serra e os dois seguintes mostram que, tanto quanto no vídeo do SBT, o tucano ficou impassível.
Segundo o telejornal da Globo, mesmo Serra tendo sido atingido uma segunda vez, o jornalista que a emissora diz ser da Folha de São Paulo e que teria filmado a cena com o seu “celular” desviou o aparelho de Serra para retornar quase um minuto depois, quando o candidato já interrompia a impassibilidade e levava as mãos à cabeça – depois do telefonema?
Não é preciso ser nenhum gênio da perícia científica para entender que qualquer um que seja atingido por um objeto contundente na cabeça não dá vários passos adiante impassivelmente. Um impacto que deixe alguém zonzo tem o poder de empurrar o alvo para baixo ou de desequilibrá-lo.
É um escândalo o que fez a Globo. Sobretudo porque em sua filiada à cabo, a Globo News, o comentarista Merval Pereira acusou o SBT de ter forjado a reportagem em que disse que Serra passou a simular dor depois de receber um telefonema.
Segundo a Globo, o telefonema que Serra recebeu foi após o primeiro e o segundo impacto. A suposição implícita na reportagem do SBT de que esse telefonema pode ter levado Serra a simular dor pode ser usada da mesma forma, tanto para antes quanto para depois do impacto.
O telefonema pode ter ocorrido depois do primeiro impacto, em uma versão, ou depois do segundo impacto em outra. Nada muda o fato de que a dor na cabeça de Serra passou a ser demonstrada, fazendo com que fosse embora, só depois dos dois impactos e do telefonema
Fica claro que em nenhum dos dois momentos Serra reagiu como quem tivesse sido atingido por um objeto suficientemente contundente para levá-lo a fazer uma tomografia. Não há marca, não há qualquer vestígio de um só arranhão.
A ciência explica um impacto que deixe alguém (mais) tonto não deixar absolutamente nenhuma marca?
Aliás, falando nisso, cadê a tomografia? Seria bom ela ser juntada aos elementos que já se tem, se é que existiu o exame. Não que sua eventual existência provasse alguma coisa, porque o médico tucano já disse que não encontrou nada na cabeça de Serra…
A Globo manipulou imagens que, a rigor, mostram exatamente o mesmo que as da emissora concorrente, ao menos em termos de impassibilidade de Serra depois de cada uma das vezes em que foi alvejado.
Como tem funcionário da Globo dizendo no ar que a matéria do SBT é uma fraude, e como o jornalista desta emissora que fez o vídeo da bolinha de papel acompanhou tudo, ele deve ter muito a dizer sobre a matéria de hoje no JN.
Agora, quem deve dizer muito mais é a campanha de Dilma. Deveria fazer uma crítica forte à conduta da Globo no programa da candidata na TV e no rádio. A matéria apresentada no Jornal Nacional de quinta-feira tenta fazer uma nação inteira de trouxa.
Dizer que não há pelo menos exagero em Serra ter ido fazer tomografia e depois anunciado que iria repousar por 24 horas – o que não ocorreu – é um escárnio, uma afronta à inteligência da população.
Mas o pior é que, até o momento, o lado do tumulto acusado pela Globo de ter promovido tudo simplesmente foi impedido pela emissora de dar a sua versão dos fatos, ainda que o que circule na internet seja a versão de que foram os tucanos que marcharam em direção aos petistas.
A hipótese de que os objetos foram atirados contra Serra por petistas é tão boa quanto a de que tudo foi uma armação do PSDB, do seu candidato e da Globo. Uma investigação deveria ser aberta pela polícia, aliás.
Mas de uma coisa eu não tenho dúvida nenhuma: qualquer pessoa que tenha visto qualquer um dos vídeos constatou que a cabeça do Serra saiu do tumulto tão incólume quanto entrou, e que ele, no mínimo, demorou na reação ao impacto de um dos objetos e exagerou escandalosamente nessa reação.
Se diante dessa atitude escandalosa da Globo o programa da Dilma e/ou o próprio presidente Lula não fizerem uma crítica severa e pública à emissora, estarão enviando ao eleitorado uma mensagem subliminar que, aí sim, pode gerar prejuízo político à candidata do PT à Presidência.
Espero que o PT, o presidente Lula e a ministra Dilma já tenham entendido, definitivamente, que o dito popular de que “Quem cala, consente” anda mais em vigor do que nunca, neste país. Não dá mais, a esta altura, para receber ataques como esse sem rebater à altura.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Agressões na campanha presidencial
Por Dalva Teodorescu
Hoje, todos os jornais estamparam na capa foto de José Serra, depois de sofrer agressão no tumulto provocado por militantes tucanos e petistas.
Atos de violência em campanha devem ser condenados com veemência. Militantes dos dois lados, não deveriam comparecer em ato público de adversários. Isto é um fato.
Todo ato de violência tem de ser tratado como caso de polícia, mas curiosamente no caso de ontem o candidato tucano não chamou a polícia. Preferiu recorrer a um médico amigo dos tempos do Ministério da Saúde e uma TV amiga, a Globo.
Sim, somente o microfone da Globo apareceu na reportagem do JN. Os outros canais não registraram a entrevista exclusiva.
Aliás, todos os jornais de TV: Band News, Rede TV, Record e SBT noticiaram que, na confusão, formada por militância dos dois lados, Serra foi atingido por um rolo de papelão, de adesivo. (Eliana Cantanhêde, em sua coluna, diz que Serra foi atingido com uma bandeirada).
Na TV Globo houve uma evolução na narração do caso ao longo do dia, como mostrou Nelson de Sá, em sua coluna Toda Mídia na Folha. Segundo o colunista, no Jornal da Globo à tarde a narração do repórter foi: “ Em meio ao tumulto, Serra foi atingido. Pouco depois passou a mão na cabeça”.
Já no primeiro post do G1, da Globo, continua o colunista, “Serra diz ter sido atingido durante confusão” – mas o destaque “tucano não ficou ferido”, como a assessoria informou”. Depois porém, “o tucano foi levado para uma clínica”.
Na escalada da noite, no JN a coisa já estava tinindo, “ O candidato José Serra é agredido por militantes do PT”. “O médico disse que não houve lesões, mas recomendou reposo".
Essa matéria do JN foi reeditada no jornal das dez da Globo News.
Hoje, Dilma Rousseff quase foi atingida por um balão de água, arremessado do alto de um prédio em Curitiba.
Tudo isso é muito lamentável.
Hoje, todos os jornais estamparam na capa foto de José Serra, depois de sofrer agressão no tumulto provocado por militantes tucanos e petistas.
Atos de violência em campanha devem ser condenados com veemência. Militantes dos dois lados, não deveriam comparecer em ato público de adversários. Isto é um fato.
Todo ato de violência tem de ser tratado como caso de polícia, mas curiosamente no caso de ontem o candidato tucano não chamou a polícia. Preferiu recorrer a um médico amigo dos tempos do Ministério da Saúde e uma TV amiga, a Globo.
Sim, somente o microfone da Globo apareceu na reportagem do JN. Os outros canais não registraram a entrevista exclusiva.
Aliás, todos os jornais de TV: Band News, Rede TV, Record e SBT noticiaram que, na confusão, formada por militância dos dois lados, Serra foi atingido por um rolo de papelão, de adesivo. (Eliana Cantanhêde, em sua coluna, diz que Serra foi atingido com uma bandeirada).
Na TV Globo houve uma evolução na narração do caso ao longo do dia, como mostrou Nelson de Sá, em sua coluna Toda Mídia na Folha. Segundo o colunista, no Jornal da Globo à tarde a narração do repórter foi: “ Em meio ao tumulto, Serra foi atingido. Pouco depois passou a mão na cabeça”.
Já no primeiro post do G1, da Globo, continua o colunista, “Serra diz ter sido atingido durante confusão” – mas o destaque “tucano não ficou ferido”, como a assessoria informou”. Depois porém, “o tucano foi levado para uma clínica”.
Na escalada da noite, no JN a coisa já estava tinindo, “ O candidato José Serra é agredido por militantes do PT”. “O médico disse que não houve lesões, mas recomendou reposo".
Essa matéria do JN foi reeditada no jornal das dez da Globo News.
Hoje, Dilma Rousseff quase foi atingida por um balão de água, arremessado do alto de um prédio em Curitiba.
Tudo isso é muito lamentável.
Jornal das Dez da Globo News : um mundo a parte
Por Dalva Teodorescu
Há tempos não via o jornal das dez da Globo News. Tentei rever outro dia e constatei que os jornalistas estavam num outro mundo. Fazendo jornalismo para eles mesmos.
Naquela noite, Dilma tinha estado no JN. Tinha se saído muito bem, mas Cristiana Lobo e Carlos Monforte preferiram comentar sobre a presença de Lula na campanha de Dilma.
Os jornalistas não saíram do primeiro turno. Diziam que Lula aparecia o dia inteiro nos spots de TV, que a candidata era incapaz de se segurar sozinha. Disse ainda que Dilma não tinha se saído mal no JN, mas que era incapaz de concluir um assunto.
Com voz mansa de cordeiro, Lobo foi talhando a Dilma. Nem uma palavra sobre o candidato José Serra, ausente do programa naquele dia.
Se for criado o prêmio do jornalismo do absurdo, sem dúvida Cristiana Lobo ganha de longe.
Nada sobre panfletos impressos em gráficas de familiares de assessor tucano ou sobre promessas mirabolantes feitas por Serra.
Impressionante a arrogância dos meninos da Goblo News.
Na noite da eleição para o primeiro turno. Todos os canais de TV convidaram políticos e cientistas políticos para comentar o resultado.
A Globo News, não. Quem poderia ser melhor do que Carlos, Monica, Cristiana e Merval?
Na intimidade da casa falavam entre si. Não consideravam que falavam para expectadores. Estavam num mundo à parte, onde só existiam eles.
Isso, na Globo, é considerado jornalismo.Pode?
Há tempos não via o jornal das dez da Globo News. Tentei rever outro dia e constatei que os jornalistas estavam num outro mundo. Fazendo jornalismo para eles mesmos.
Naquela noite, Dilma tinha estado no JN. Tinha se saído muito bem, mas Cristiana Lobo e Carlos Monforte preferiram comentar sobre a presença de Lula na campanha de Dilma.
Os jornalistas não saíram do primeiro turno. Diziam que Lula aparecia o dia inteiro nos spots de TV, que a candidata era incapaz de se segurar sozinha. Disse ainda que Dilma não tinha se saído mal no JN, mas que era incapaz de concluir um assunto.
Com voz mansa de cordeiro, Lobo foi talhando a Dilma. Nem uma palavra sobre o candidato José Serra, ausente do programa naquele dia.
Se for criado o prêmio do jornalismo do absurdo, sem dúvida Cristiana Lobo ganha de longe.
Nada sobre panfletos impressos em gráficas de familiares de assessor tucano ou sobre promessas mirabolantes feitas por Serra.
Impressionante a arrogância dos meninos da Goblo News.
Na noite da eleição para o primeiro turno. Todos os canais de TV convidaram políticos e cientistas políticos para comentar o resultado.
A Globo News, não. Quem poderia ser melhor do que Carlos, Monica, Cristiana e Merval?
Na intimidade da casa falavam entre si. Não consideravam que falavam para expectadores. Estavam num mundo à parte, onde só existiam eles.
Isso, na Globo, é considerado jornalismo.Pode?
Isso não é piada, é poesia pura!
Enviado pelo amigo Rinaldo, por e-mail:
No dia 02 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproxima do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou com o Dragão da Independência" que montava guarda:
-"Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado olhou para o homem e disse:
-"Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui ."
O homem disse:
-"Está bem", e se foi.
No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo "Dragão":
- "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra."
O soldado novamente disse:
-"Senhor, como lhe falei ontem, o Sr. Serra não é presidente e nem mora aqui ."
O homem agradeceu e novamente se foi.
Dia 04 de janeiro ele volta e se aproxima do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda:
-"Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra".
O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse:
-"Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?"
O homem olha para o soldado e disse:
-"Sim, eu compreendi perfeitamente, mas eu ADORO ouvir isso!"
O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse:
-"Até amanhã, Senhor!!!"
Sigam o exemplo do velhinho e do dragão, ok!
No dia 02 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproxima do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou com o Dragão da Independência" que montava guarda:
-"Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado olhou para o homem e disse:
-"Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui ."
O homem disse:
-"Está bem", e se foi.
No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo "Dragão":
- "Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra."
O soldado novamente disse:
-"Senhor, como lhe falei ontem, o Sr. Serra não é presidente e nem mora aqui ."
O homem agradeceu e novamente se foi.
Dia 04 de janeiro ele volta e se aproxima do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda:
-"Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra".
O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse:
-"Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?"
O homem olha para o soldado e disse:
-"Sim, eu compreendi perfeitamente, mas eu ADORO ouvir isso!"
O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse:
-"Até amanhã, Senhor!!!"
Sigam o exemplo do velhinho e do dragão, ok!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
PF diz que não foi comprovada utilização de dossiê em campanha eleitoral
Por Dalva Teodorescu
Desmentindo matéria da Folha de São Paulo de hoje, a PF emite nota afirmando a não comprovação da utilização de dossiê, sobre quebra de sigilo fiscal, em campanha eleitoral.
Esperamos que a Folha se retrate diante de seus leitores, pois agora é o Portal de O Globo que divulga a mentira publicada no Jornal Paulista.
20/10/2010 às 17h10m
Jailton de Carvalho
PORTAL GLOBO
BRASÍLIA - A Polícia Federal afirmou nesta quarta-feira que no inquérito que aponta o jornalista Amaury Ribeiro Júnior como o mandante da quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foi constatado que os dados foram utilizados para relatórios, "mas não foi comprovada sua utilização em campanha política".
Em nota, a PF informa que as provas apontam que o jornalista "utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias". ( Entenda o escândalo da Receita )
O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, defendeu nesta quarta-feira a investigação. Segundo ele, a PF não se pauta por interesse político partidário.
- O que queremos é afirmar de novo é que a PF fez um trabalho investigando fatos. E o que tem conotação política partidária não pauta a atuação da Polícia Federal - afirmou Corrêa.
Ainda segundo a PF, em 120 dias foram ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram em sete indiciamentos.
"A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação", diz a nota.
Reportagem da "Folha de S.Paulo" desta quarta-feira mostrara que a investigação da PF tinha feito uma conexão entre a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e o suposto dossiê preparado pelo chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha de sua adversária, a petista Dilma Rousseff.
De acordo com o inquérito da PF, Amaury Ribeiro pagou R$ 12 mil ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia que, a partir de uma rede de auxiliares, obteve os dados de Eduardo Jorge, além da filha e do genro de Serra na Receita.
Leia abaixo a nota na íntegra:
"Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
"1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
"2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
"3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
"4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
"5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
"6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação."
Desmentindo matéria da Folha de São Paulo de hoje, a PF emite nota afirmando a não comprovação da utilização de dossiê, sobre quebra de sigilo fiscal, em campanha eleitoral.
Esperamos que a Folha se retrate diante de seus leitores, pois agora é o Portal de O Globo que divulga a mentira publicada no Jornal Paulista.
20/10/2010 às 17h10m
Jailton de Carvalho
PORTAL GLOBO
BRASÍLIA - A Polícia Federal afirmou nesta quarta-feira que no inquérito que aponta o jornalista Amaury Ribeiro Júnior como o mandante da quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foi constatado que os dados foram utilizados para relatórios, "mas não foi comprovada sua utilização em campanha política".
Em nota, a PF informa que as provas apontam que o jornalista "utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias". ( Entenda o escândalo da Receita )
O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, defendeu nesta quarta-feira a investigação. Segundo ele, a PF não se pauta por interesse político partidário.
- O que queremos é afirmar de novo é que a PF fez um trabalho investigando fatos. E o que tem conotação política partidária não pauta a atuação da Polícia Federal - afirmou Corrêa.
Ainda segundo a PF, em 120 dias foram ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram em sete indiciamentos.
"A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação", diz a nota.
Reportagem da "Folha de S.Paulo" desta quarta-feira mostrara que a investigação da PF tinha feito uma conexão entre a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e o suposto dossiê preparado pelo chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha de sua adversária, a petista Dilma Rousseff.
De acordo com o inquérito da PF, Amaury Ribeiro pagou R$ 12 mil ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia que, a partir de uma rede de auxiliares, obteve os dados de Eduardo Jorge, além da filha e do genro de Serra na Receita.
Leia abaixo a nota na íntegra:
"Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
"1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
"2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
"3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
"4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
"5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
"6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação."
Mais uma entrevista com Marilena Chauí
Por Daniela
Vou recortar dois trechos da fala da professora Marilena Chauí, para quem quiser ler a entrevista concedida ao Terra na íntegra é só clicar aqui. Vamos lá:
" (...) Como a senhora avalia a entrada de temas religiosos na campanha?
Marilena Chauí - Olha, esse discurso religioso foi uma maneira de desconversar. Ele não tem um projeto para o Brasil. Ele é a versão empobrecida do horror que foi Fernando Henrique Cardoso e, por falta de um projeto real para o Brasil, eles encontraram uma maneira de desconversar. Primeiro, foi "Dilma é guerrilheira". Não deu certo. Depois foi "Dilma e Erenice". Não deu certo. Agora é Dilma e o aborto. E ele, protetor da sociedade brasileira. É um escândalo, um escândalo. Sobretudo, o que eu acho mais grave, ele está fazendo essa operação através da TFP (Tradição, Família e Propriedade) e da Opus Dei. Nós temos uma pessoa que foi de esquerda, trazendo pela porta da frente aqueles que fizeram a ditadura no Brasil. Trazendo os produtores, os autores da ditadura brasileira. Trazendo pela porta da frente essa conversa religiosa. Isso é inadmissível. Isso é um escárnio. É tripudiar as nossas lutas. É tripudiar a memória. É tripudiar os mortos, os desaparecidos, os torturados. Isso é um escárnio, é um deboche!
(...)
A senhora sempre faz críticas às posições da imprensa. Como ela se comporta no processo eleitoral?
Eu sou crítica da mídia como um todo. Em primeiro lugar, o fato de ela ser um monopólio de quatro famílias e que identifique a liberdade de pensamento e de expressão com os lucros dessas famílias no mercado. É uma destruição da noção de liberdade de pensamento e de expressão. Eu tenho dito que aqueles que defendem, verdadeiramente, a liberdade de pensamento e de expressão têm como obrigação fazer a crítica da mídia e recusar a imposição que a mídia nos faz. E eu acho a coisa mais maravilhosa, mais perfeita, o que aconteceu com a (psicanalista) Maria Rita Kehl. Quer dizer, foi esse jornal, o Estado de S. Paulo, que iniciou a cruzada contra o "partido autoritário, totalitário, que impedia a liberdade de expressão". Ele encabeçou essa campanha. E na hora que Maria Rita Kehl escreve uma opinião que discorda da linha editorial do jornal, eles demitem a Maria Rita! Em nome do quê? Então, é preciso fazer a crítica."
Vou recortar dois trechos da fala da professora Marilena Chauí, para quem quiser ler a entrevista concedida ao Terra na íntegra é só clicar aqui. Vamos lá:
" (...) Como a senhora avalia a entrada de temas religiosos na campanha?
Marilena Chauí - Olha, esse discurso religioso foi uma maneira de desconversar. Ele não tem um projeto para o Brasil. Ele é a versão empobrecida do horror que foi Fernando Henrique Cardoso e, por falta de um projeto real para o Brasil, eles encontraram uma maneira de desconversar. Primeiro, foi "Dilma é guerrilheira". Não deu certo. Depois foi "Dilma e Erenice". Não deu certo. Agora é Dilma e o aborto. E ele, protetor da sociedade brasileira. É um escândalo, um escândalo. Sobretudo, o que eu acho mais grave, ele está fazendo essa operação através da TFP (Tradição, Família e Propriedade) e da Opus Dei. Nós temos uma pessoa que foi de esquerda, trazendo pela porta da frente aqueles que fizeram a ditadura no Brasil. Trazendo os produtores, os autores da ditadura brasileira. Trazendo pela porta da frente essa conversa religiosa. Isso é inadmissível. Isso é um escárnio. É tripudiar as nossas lutas. É tripudiar a memória. É tripudiar os mortos, os desaparecidos, os torturados. Isso é um escárnio, é um deboche!
(...)
A senhora sempre faz críticas às posições da imprensa. Como ela se comporta no processo eleitoral?
Eu sou crítica da mídia como um todo. Em primeiro lugar, o fato de ela ser um monopólio de quatro famílias e que identifique a liberdade de pensamento e de expressão com os lucros dessas famílias no mercado. É uma destruição da noção de liberdade de pensamento e de expressão. Eu tenho dito que aqueles que defendem, verdadeiramente, a liberdade de pensamento e de expressão têm como obrigação fazer a crítica da mídia e recusar a imposição que a mídia nos faz. E eu acho a coisa mais maravilhosa, mais perfeita, o que aconteceu com a (psicanalista) Maria Rita Kehl. Quer dizer, foi esse jornal, o Estado de S. Paulo, que iniciou a cruzada contra o "partido autoritário, totalitário, que impedia a liberdade de expressão". Ele encabeçou essa campanha. E na hora que Maria Rita Kehl escreve uma opinião que discorda da linha editorial do jornal, eles demitem a Maria Rita! Em nome do quê? Então, é preciso fazer a crítica."
Serra no Jornal Nacional: mais uma oportunidade perdida
Por Daniela
Sem delongas, é só ver para crer: o casal nacional é só doçura com o candidato Serra. "Mas candidato..." como quem fala com o filho levado e sem limites, mas estimulando a sua molecagem.
Sobre o aborto não foi reinquirido quando soltou a pérola: "Nunca me passou pela cabeça transformar isso num centro de campanha."
O ponto alto foi quando ele disse, sobre Paulo Preto, depois de culpar o PT pelo "suposto" escândalo: "Porque sempre tem, dentro de um partido, gente que gosta de um, gente que não gosta de outro, mas o fato é que não houve o essencial que é o desvio de dinheiro da minha campanha, porque eu saberia. Em todo o caso, nós seríamos a vítima. Você percebe?"
Você percebe? Ele seria a vítima, já Dilma, claro, essa seria culpada sempre...
Sem comentários...
Quem quiser perder tempo vá ao site do jornal: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/jose-serra-e-entrevistado-na-bancada-do-jornal-nacional.html
Sem delongas, é só ver para crer: o casal nacional é só doçura com o candidato Serra. "Mas candidato..." como quem fala com o filho levado e sem limites, mas estimulando a sua molecagem.
Sobre o aborto não foi reinquirido quando soltou a pérola: "Nunca me passou pela cabeça transformar isso num centro de campanha."
O ponto alto foi quando ele disse, sobre Paulo Preto, depois de culpar o PT pelo "suposto" escândalo: "Porque sempre tem, dentro de um partido, gente que gosta de um, gente que não gosta de outro, mas o fato é que não houve o essencial que é o desvio de dinheiro da minha campanha, porque eu saberia. Em todo o caso, nós seríamos a vítima. Você percebe?"
Você percebe? Ele seria a vítima, já Dilma, claro, essa seria culpada sempre...
Sem comentários...
Quem quiser perder tempo vá ao site do jornal: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/jose-serra-e-entrevistado-na-bancada-do-jornal-nacional.html
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais declara apoio a Dilma
Por Dalva Teodorescu
Muitos que atuam no campo da AIDS ficaram surpresos quando o Forum ONG/AIDS de São Paulo recebeu com pompas o canditado José Serra.
Foi com grande alívio que recebemos agora a declaração de Tonis Reis, Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, de apoio à candidata Dilma Rousseff.
Com a palavra Tonis Reis.
Por que Voto Dilma 13 ?
Toni Reis*
Passamos por um momento muito especial. Está em jogo o futuro do Brasil. Em 31 de outubro, todas/os brasileiras e brasileiros decidiremos se continuaremos ou não a trilhar um caminho de inclusão e respeito à diversidade.
Para garantir e aprofundar as conquistas que o país teve, em todas as áreas nesses dois mandatos do governo Lula, é preciso eleger Dilma Rousseff nossa primeira presidenta.
Abaixo, listo 13 razões que me levam, enquanto ativista dos direitos humanos da população LGBT, a votar em Dilma e também a pedir que todas/os lésbicas, gays, travestis, transexuais, bissexuais e pessoas que apoiam a luta pela nossa cidadania também o façam.
1) O governo Lula e Dilma criaram o Programa Brasil Sem Homofobia, com ações em 10 ministérios.
2) O governo Lula e Dilma convocaram a 1ª Conferência Nacional LGBT, a primeira no mundo, com a participação das 27 unidades da federação. 12.322 pessoas participaram, de todo o Brasil.
3) O governo Lula e Dilma implantaram o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, com 166 ações, 51 diretrizes, envolvendo 18 Ministérios.
4) O governo Lula e Dilma criaram a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos de LGBT.
5) O governo Lula e Dilma receberam representantes da comunidade LGBT 3 vezes, e na semana de 17 de maio de 2010, 14 Ministros receberam a ABGLT. Apoiaram no âmbito das Nações Unidas, sendo a ABGLT a primeira ONG LGBT de um país em desenvolvimento do hemisfério sul a receber o status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
6) O governo Lula e Dilma apoiaram o projeto Escola Sem Homofobia (pesquisa, materiais didáticos e capacitação), a fim de minimizar a dor e o sofrimento que milhões de LGBT vivenciam nas escolas, muitos evadindo do ambiente escolar em razão disso.
7) O governo Lula e Dilma reconheceram o nome social de servidores travestis e transexuais em todo o serviço público federal, no Sistema Único de Saúde e criaram o programa do Ministério da Saúde para transexuais.
8) O governo Lula e Dilma reconheceram os direitos de casais do mesmo sexo no Itamaraty, e em diversas empresas estatais, como Banco do Brasil, Furnas e Caixa Econômica Federal; o Ministério da Previdência reconheceu os direitos de casais do mesmo sexo para fins de INSS; o Ministério da Fazendo reconheceu os direitos de casais do mesmo sexo para fins de declaração conjunta do imposto de renda; o Conselho Nacional de Imigração reconheceu os direitos de casais binacionais do mesmo sexo.
9) O governo Lula e Dilma decretaram o Dia Nacional de Combate à Homofobia.
10) O governo Lula e Dilma determinaram que o Censo 2010 perguntasse sobre casais homoafetivos, apoiaram mais de 116 Paradas LGBT em 2009, criaram Centros de Referência e Núcleos de Referência LGBT e apoiaram projetos de cultura e educação LGBT.
11) Lula e Dilma e seu governo têm hoje Grupos de Trabalho LGBT nos Ministérios da Cultura, Saúde, Educação, Direitos Humanos, Trabalho e Emprego, Justiça, Mulheres, Igualdade Racial, trabalhando para a inclusão da população LGBT nas políticas públicas.
12) O governo Lula e Dilma sempre ouviram a população e promoveram 72 Conferências Nacionais com a ampla participação popular nas mais diversas áreas. A ABGLT participou de 15 delas.
13) O governo Lula e Dilma criaram planos contra a discriminação a pessoas LGBT e pessoas vivendo com HIV/Aids: fizeram o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres; a Política Nacional de Saúde Integral de LGBT; o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST; o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis; e apoiaram 22 ações pró LGBT no Programa Nacional de Direitos Humanos III.
Pensei, comparei - Voto Dilma 13, por Lula e para o Brasil continuar mudando para melhor.
Dilma vai respeitar a diversidade cultural, regional, étnica, religiosa e sexual. Eu confio.
Dilma é mulher.
Dilma já sentiu na vida e nessa campanha a crueldade do machismo, raiz da homofobia, que nós LGBT sentimos diariamente.
Dilma fará ainda mais para a comunidade LGBT.
Dilma fará ainda mais para o Brasil.
Voto na Dilma 13, e peço voto a todas as pessoas LGBT, defensoras dos direitos humanos, familiares e amigos.
*Toni Reis
- Professor
- Especialista em Sexualidade Humana
- Mestre em Filosofia
- Doutorando em Educação
- Secretário do Conselho Diretor da ASICAL – Associação para Saúde Integral e Cidadania na América Latina e Caribe
- Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (gestão 2010-2012).
- Diretor para América Latina da Aliança Global pela Educação LGBT - GALE
- Integrante do Comitê Internacional do Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia - IDAHO
Muitos que atuam no campo da AIDS ficaram surpresos quando o Forum ONG/AIDS de São Paulo recebeu com pompas o canditado José Serra.
Foi com grande alívio que recebemos agora a declaração de Tonis Reis, Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, de apoio à candidata Dilma Rousseff.
Com a palavra Tonis Reis.
Por que Voto Dilma 13 ?
Toni Reis*
Passamos por um momento muito especial. Está em jogo o futuro do Brasil. Em 31 de outubro, todas/os brasileiras e brasileiros decidiremos se continuaremos ou não a trilhar um caminho de inclusão e respeito à diversidade.
Para garantir e aprofundar as conquistas que o país teve, em todas as áreas nesses dois mandatos do governo Lula, é preciso eleger Dilma Rousseff nossa primeira presidenta.
Abaixo, listo 13 razões que me levam, enquanto ativista dos direitos humanos da população LGBT, a votar em Dilma e também a pedir que todas/os lésbicas, gays, travestis, transexuais, bissexuais e pessoas que apoiam a luta pela nossa cidadania também o façam.
1) O governo Lula e Dilma criaram o Programa Brasil Sem Homofobia, com ações em 10 ministérios.
2) O governo Lula e Dilma convocaram a 1ª Conferência Nacional LGBT, a primeira no mundo, com a participação das 27 unidades da federação. 12.322 pessoas participaram, de todo o Brasil.
3) O governo Lula e Dilma implantaram o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, com 166 ações, 51 diretrizes, envolvendo 18 Ministérios.
4) O governo Lula e Dilma criaram a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos de LGBT.
5) O governo Lula e Dilma receberam representantes da comunidade LGBT 3 vezes, e na semana de 17 de maio de 2010, 14 Ministros receberam a ABGLT. Apoiaram no âmbito das Nações Unidas, sendo a ABGLT a primeira ONG LGBT de um país em desenvolvimento do hemisfério sul a receber o status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
6) O governo Lula e Dilma apoiaram o projeto Escola Sem Homofobia (pesquisa, materiais didáticos e capacitação), a fim de minimizar a dor e o sofrimento que milhões de LGBT vivenciam nas escolas, muitos evadindo do ambiente escolar em razão disso.
7) O governo Lula e Dilma reconheceram o nome social de servidores travestis e transexuais em todo o serviço público federal, no Sistema Único de Saúde e criaram o programa do Ministério da Saúde para transexuais.
8) O governo Lula e Dilma reconheceram os direitos de casais do mesmo sexo no Itamaraty, e em diversas empresas estatais, como Banco do Brasil, Furnas e Caixa Econômica Federal; o Ministério da Previdência reconheceu os direitos de casais do mesmo sexo para fins de INSS; o Ministério da Fazendo reconheceu os direitos de casais do mesmo sexo para fins de declaração conjunta do imposto de renda; o Conselho Nacional de Imigração reconheceu os direitos de casais binacionais do mesmo sexo.
9) O governo Lula e Dilma decretaram o Dia Nacional de Combate à Homofobia.
10) O governo Lula e Dilma determinaram que o Censo 2010 perguntasse sobre casais homoafetivos, apoiaram mais de 116 Paradas LGBT em 2009, criaram Centros de Referência e Núcleos de Referência LGBT e apoiaram projetos de cultura e educação LGBT.
11) Lula e Dilma e seu governo têm hoje Grupos de Trabalho LGBT nos Ministérios da Cultura, Saúde, Educação, Direitos Humanos, Trabalho e Emprego, Justiça, Mulheres, Igualdade Racial, trabalhando para a inclusão da população LGBT nas políticas públicas.
12) O governo Lula e Dilma sempre ouviram a população e promoveram 72 Conferências Nacionais com a ampla participação popular nas mais diversas áreas. A ABGLT participou de 15 delas.
13) O governo Lula e Dilma criaram planos contra a discriminação a pessoas LGBT e pessoas vivendo com HIV/Aids: fizeram o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres; a Política Nacional de Saúde Integral de LGBT; o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST; o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre Gays, HSH e Travestis; e apoiaram 22 ações pró LGBT no Programa Nacional de Direitos Humanos III.
Pensei, comparei - Voto Dilma 13, por Lula e para o Brasil continuar mudando para melhor.
Dilma vai respeitar a diversidade cultural, regional, étnica, religiosa e sexual. Eu confio.
Dilma é mulher.
Dilma já sentiu na vida e nessa campanha a crueldade do machismo, raiz da homofobia, que nós LGBT sentimos diariamente.
Dilma fará ainda mais para a comunidade LGBT.
Dilma fará ainda mais para o Brasil.
Voto na Dilma 13, e peço voto a todas as pessoas LGBT, defensoras dos direitos humanos, familiares e amigos.
*Toni Reis
- Professor
- Especialista em Sexualidade Humana
- Mestre em Filosofia
- Doutorando em Educação
- Secretário do Conselho Diretor da ASICAL – Associação para Saúde Integral e Cidadania na América Latina e Caribe
- Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (gestão 2010-2012).
- Diretor para América Latina da Aliança Global pela Educação LGBT - GALE
- Integrante do Comitê Internacional do Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia - IDAHO
Ato no TUCA, em apoio à Dilma, mostra a força da democracia
Por Dalva Teodorescu
Lindo e emocionante o ato de apoio de juristas e intelectuais à Dilma Rousseff, ontem no teatro da Universidade Católica de são Paulo.
Já nas proximidades da Universidade podia se sentir o clima de festa, com bandeiras e gente afluindo de todos os lados.
O TUCA ficou pequeno, mas acolheu militantes, políticos como Marta Suplicy e Mercadante , juristas, alunos e professores.
Luiza Erundina mais uma vez foi aclamada e empolgou a plateia com seu discurso contundente.
Frei Beto e o Padre Júlio Lancelotti fizeram o público vibrar quando criticaram segmentos da igreja católica e o candidato José Serra por fomentarem o sobre o aborto e a união civil homossexual na campanha presidencial.
Padre Julio disse que “ a igreja deve estar onde o povo está e a missão da igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência política deles. Serra, continuou padre Júlio, é o pai do higienismo em São Paulo, uma pessoa que não tem visão de que quem está na rua também é cidadão”. Uma referência clara à excludente política dirigida ao povo de rua em São Paulo.
Frei Beto disse que “ o que impede aborto é salário, bolsa família, distribuição de renda”. Afirmou ainda que” bispos panfletários não falam em nome da igreja nem da CNBB”.
Um manifesto de juristas em apoio à Dilma foi lido durante o ato e Marcio Thomas Bastos fez discurso em favor da candidata. O jurista Bandeira de Mello não pode comparecer, mas enviou uma mensagem gravada por vídeo.
Dilma, que estava em Goiânia com o presidente Lula, também gravou mensagem por vídeo e foi representada por seu vice, Michel Temer que também discursou em defesa do governo Lula.
Momentos memoráveis que mostram a força da democracia no Brasil e nos dá força por mostrar que somos muitos a defender um Brasil mais justo para todos.
Lindo e emocionante o ato de apoio de juristas e intelectuais à Dilma Rousseff, ontem no teatro da Universidade Católica de são Paulo.
Já nas proximidades da Universidade podia se sentir o clima de festa, com bandeiras e gente afluindo de todos os lados.
O TUCA ficou pequeno, mas acolheu militantes, políticos como Marta Suplicy e Mercadante , juristas, alunos e professores.
Luiza Erundina mais uma vez foi aclamada e empolgou a plateia com seu discurso contundente.
Frei Beto e o Padre Júlio Lancelotti fizeram o público vibrar quando criticaram segmentos da igreja católica e o candidato José Serra por fomentarem o sobre o aborto e a união civil homossexual na campanha presidencial.
Padre Julio disse que “ a igreja deve estar onde o povo está e a missão da igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência política deles. Serra, continuou padre Júlio, é o pai do higienismo em São Paulo, uma pessoa que não tem visão de que quem está na rua também é cidadão”. Uma referência clara à excludente política dirigida ao povo de rua em São Paulo.
Frei Beto disse que “ o que impede aborto é salário, bolsa família, distribuição de renda”. Afirmou ainda que” bispos panfletários não falam em nome da igreja nem da CNBB”.
Um manifesto de juristas em apoio à Dilma foi lido durante o ato e Marcio Thomas Bastos fez discurso em favor da candidata. O jurista Bandeira de Mello não pode comparecer, mas enviou uma mensagem gravada por vídeo.
Dilma, que estava em Goiânia com o presidente Lula, também gravou mensagem por vídeo e foi representada por seu vice, Michel Temer que também discursou em defesa do governo Lula.
Momentos memoráveis que mostram a força da democracia no Brasil e nos dá força por mostrar que somos muitos a defender um Brasil mais justo para todos.
Diante de subida de Dilma Folha contra-ataca
Por Dalva Teodorescu
Desde ontem, quando a Instituto Vox Populi divulgou aumento na intenção de votos para Dilma Rousseff, o Jornal Folha de São Paulo enlouqueceu.
Na Folha On Line, foi manchete, o dia inteiro, o velho caso Bancoop. Já se podia imaginar que as manchetes de hoje, aqueles letronas negras muito cafonas, iriam contra atacar.
Não deu outra. Nem uma palavra sobre a bela festa que se tornou o encontro de intelectuais, juristas, alunos e professores realizado ontem à noite na PUC –SP, que aliás ganhou belo espaço no Estadão.
A Folha, hoje, preferiu se centrar em duas grandes Manchetes, requentadíssimas: o caso Erenice Guerra e a quebra de sigilo fiscal de tucanos. Voltamos ao primeiro turno.
Nada de novo nos dois enunciados. A quebra de sigilo fiscal ocupou uma página inteira sem acrescentar nada de nada. O caso Erenice foi ainda pior. A Folha anunciou novos fatos e dedicou duas páginas, fora a matéria de capa, para informar que o filho de Erenice usava os computadores de órgãos do governo.
Francamente, é chocando o descalabro do Jornal. Alguém viu as horríveis letronas negras, que são as manchetes da Folha, anunciando que Paulo Vieira de Sousa, o Paulo Preto, desapareceu com 4 milhões de reais, que ninguém sabe como conseguiu?
O escândalo Paulo Preto está na boca do povo desde maio. Mas só foi abordado pelos Jornais diários, sempre nas páginas internas, quando citado por Dilma Rousseff no debate da Band.
Incapaz de publicar matérias sérias que realmente aprofunde o conhecimento do leitor sobre tantos fatos, a Folha prefere reeditar suas velhas denúncias.
Denúncias com fundamento são sempre bem-vindas. Mas quando se trata de reedição só para confundir tem efeito de Bumerangue.
O Ibope deve divulgar entre hoje e amanhã pesquisa confirmando a subida de Dilma. Fiquemos atentos porque a velha mídia vai enlouquecer de novo.
Desde ontem, quando a Instituto Vox Populi divulgou aumento na intenção de votos para Dilma Rousseff, o Jornal Folha de São Paulo enlouqueceu.
Na Folha On Line, foi manchete, o dia inteiro, o velho caso Bancoop. Já se podia imaginar que as manchetes de hoje, aqueles letronas negras muito cafonas, iriam contra atacar.
Não deu outra. Nem uma palavra sobre a bela festa que se tornou o encontro de intelectuais, juristas, alunos e professores realizado ontem à noite na PUC –SP, que aliás ganhou belo espaço no Estadão.
A Folha, hoje, preferiu se centrar em duas grandes Manchetes, requentadíssimas: o caso Erenice Guerra e a quebra de sigilo fiscal de tucanos. Voltamos ao primeiro turno.
Nada de novo nos dois enunciados. A quebra de sigilo fiscal ocupou uma página inteira sem acrescentar nada de nada. O caso Erenice foi ainda pior. A Folha anunciou novos fatos e dedicou duas páginas, fora a matéria de capa, para informar que o filho de Erenice usava os computadores de órgãos do governo.
Francamente, é chocando o descalabro do Jornal. Alguém viu as horríveis letronas negras, que são as manchetes da Folha, anunciando que Paulo Vieira de Sousa, o Paulo Preto, desapareceu com 4 milhões de reais, que ninguém sabe como conseguiu?
O escândalo Paulo Preto está na boca do povo desde maio. Mas só foi abordado pelos Jornais diários, sempre nas páginas internas, quando citado por Dilma Rousseff no debate da Band.
Incapaz de publicar matérias sérias que realmente aprofunde o conhecimento do leitor sobre tantos fatos, a Folha prefere reeditar suas velhas denúncias.
Denúncias com fundamento são sempre bem-vindas. Mas quando se trata de reedição só para confundir tem efeito de Bumerangue.
O Ibope deve divulgar entre hoje e amanhã pesquisa confirmando a subida de Dilma. Fiquemos atentos porque a velha mídia vai enlouquecer de novo.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Dilma no Jornal Nacional: Bonner e Fátima perderam uma grande oportunidade
Por Daniela
Os temas comentados foram apenas 3: aborto, caso Erenice e Ciro Gomes. Por que foram escolhidos esses assuntos? Por que Fátima e Bonner não perguntaram NADA sobre o programa de governo da Candidata? Por que não tocaram no assunto EDUCAÇÃO ou Pré-sal, por exemplo?
A candidata Dilma se saiu muito bem nas respostas. Foi direta e segura. Ela não perdeu a oportunidade de esclarecer o eleitor no jornal de maior audiência da TV brasileira. Veja e leia a entrevista aqui.
Escolhidos a dedo pelo Jornal, os assuntos supostamente “polêmicos” deveriam desconcertar a candidata. Mas não foi isso o que aconteceu, eu diria que foi bem o contrário. O feitiço virou contra o feiticeiro e quem saiu perdendo foi o próprio jornal.
A insistência dos entrevistadores em refazer as mesmas perguntas 2, 3 vezes só aborreceu o telespectador e mostrou a falta de conteúdo e preparo de seus jornalistas. No mínimo. Para quem está acompanhando de perto o cotidiano das eleições ficou evidente o quanto o discurso do jornal está próximo do discurso “Dilma duas caras”. Entretanto, como esse discurso é vazio, ele não cola e quem o repete por aí acaba caindo no descrédito. Não são as respostas da candidata que são ambíguas, são as perguntas dos jornalistas que não dialogam com a realidade, elas apenas reproduzem o sensacionalismo e o denuncismo do acusar sem provas que parece ter dominado não apenas a campanha eleitoral 2010, como a chamada grande imprensa, que de grande, hoje em dia, só tem mesmo a cara de pau.
Foi muito bom ver o desconforto de Fátima que cruzou os braços em pleno ar como quem expressa “não estou gostando nada disso”. O gesto totalmente inconsciente revela o quanto a âncora ouviu a contragosto a resposta de Dilma, pela terceira vez, depois de já ter reformulado a mesma pergunta 2 vezes. Quando a candidata tocou no nome Paulo Vieira de Souza a jornalista achou melhor mudar de assunto.
Assista, leitor, vale conferir. Primeiro, Fátima queria que a candidata dissesse “que garantias a senhora oferece ao eleitor de que isso [caso Erenice] não venha a se repetir no caso de a senhora ser eleita?”, depois, ignorando a resposta honesta “Olha, Fátima, a gente tem de ser muito claro com o eleitor e não tentar enganá-lo" [diga-se de passagem, é tudo o que quer o eleitor]. "Erros e pessoas que erram acontecem em todos os governos" [chega de hipocrisia!]. "O que diferencia um governo de qualquer outro governo é a atitude desse governo em relação ao erro. A nossa atitude é: nós investigamos e punimos” [bingo: é o única coisa certa a fazer num regime democrático, os entrevistadores ainda não sabiam disso?].
E a entrevistadora insiste “mas ele aconteceu”. Era o que a candidata tinha acabado de dizer: não é possível garantir que não haverá erros! Ou será que a âncora não sabe mais escutar? Não contente, reformula a mesma questão, já respondida: “A senhora acha que houve alguma falha, por exemplo, na estrutura montada pela senhora na Casa Civil para que esse erro pudesse acontecer?”
A Dilma tem mesmo é muita paciência! Só na terceira provocação colocou a carta Paulo Vieira de Souza na mesa. Aí Fátima se desconcertou, claro, ela não tinha feito a lição de casa, não tinha denunciado o caso Paulo Preto com a mesma fúria com que devassara o caso Erenice.
Na entrevista com Dilma Rousseff, Fátima e Bonner perderam uma grande oportunidade de provocar uma discussão relevante para o país nessas eleições. E não podem usar a desculpa que teriam perguntado o que os brasileiros gostariam de saber, porque queremos saber de propostas e não de denúncias e polêmicas, sobretudo essas questões já tratadas e requentadas na mídia à exaustão. Ao invés de sair na frente, o JN está correndo atrás. Que feio...
Espero que, em retorno, não percam a oportunidade de dar o mesmo tratamento ao entrevistado de hoje. E se o Jornal está sem assunto, ou se o candidato não poderá falar sobre o programa de governo que não entregou no ato de sua candidatura, os âncoras deviam perguntar, ou melhor, INSISTIR com o candidato José Serra sobre 3 assuntos que embora possam ser polêmicos são sistematicamente ignorados pelo jornaleco em questão: o caso Paulo Vieira de Souza, o tratamento dado aos professores da rede estadual de São Paulo - perguntem a ele, por favor, sobre Jeferson Cabral – e, finalmente, “que garantias ele pode oferecer ao eleitor” que as privatizações não venham se repetir?
Essas perguntas sim representariam a contento as dúvidas que milhares de brasileiros (pelo menos 47 milhões de eleitores) gostariam de ver respondidas.
Os temas comentados foram apenas 3: aborto, caso Erenice e Ciro Gomes. Por que foram escolhidos esses assuntos? Por que Fátima e Bonner não perguntaram NADA sobre o programa de governo da Candidata? Por que não tocaram no assunto EDUCAÇÃO ou Pré-sal, por exemplo?
A candidata Dilma se saiu muito bem nas respostas. Foi direta e segura. Ela não perdeu a oportunidade de esclarecer o eleitor no jornal de maior audiência da TV brasileira. Veja e leia a entrevista aqui.
Escolhidos a dedo pelo Jornal, os assuntos supostamente “polêmicos” deveriam desconcertar a candidata. Mas não foi isso o que aconteceu, eu diria que foi bem o contrário. O feitiço virou contra o feiticeiro e quem saiu perdendo foi o próprio jornal.
A insistência dos entrevistadores em refazer as mesmas perguntas 2, 3 vezes só aborreceu o telespectador e mostrou a falta de conteúdo e preparo de seus jornalistas. No mínimo. Para quem está acompanhando de perto o cotidiano das eleições ficou evidente o quanto o discurso do jornal está próximo do discurso “Dilma duas caras”. Entretanto, como esse discurso é vazio, ele não cola e quem o repete por aí acaba caindo no descrédito. Não são as respostas da candidata que são ambíguas, são as perguntas dos jornalistas que não dialogam com a realidade, elas apenas reproduzem o sensacionalismo e o denuncismo do acusar sem provas que parece ter dominado não apenas a campanha eleitoral 2010, como a chamada grande imprensa, que de grande, hoje em dia, só tem mesmo a cara de pau.
Foi muito bom ver o desconforto de Fátima que cruzou os braços em pleno ar como quem expressa “não estou gostando nada disso”. O gesto totalmente inconsciente revela o quanto a âncora ouviu a contragosto a resposta de Dilma, pela terceira vez, depois de já ter reformulado a mesma pergunta 2 vezes. Quando a candidata tocou no nome Paulo Vieira de Souza a jornalista achou melhor mudar de assunto.
Assista, leitor, vale conferir. Primeiro, Fátima queria que a candidata dissesse “que garantias a senhora oferece ao eleitor de que isso [caso Erenice] não venha a se repetir no caso de a senhora ser eleita?”, depois, ignorando a resposta honesta “Olha, Fátima, a gente tem de ser muito claro com o eleitor e não tentar enganá-lo" [diga-se de passagem, é tudo o que quer o eleitor]. "Erros e pessoas que erram acontecem em todos os governos" [chega de hipocrisia!]. "O que diferencia um governo de qualquer outro governo é a atitude desse governo em relação ao erro. A nossa atitude é: nós investigamos e punimos” [bingo: é o única coisa certa a fazer num regime democrático, os entrevistadores ainda não sabiam disso?].
E a entrevistadora insiste “mas ele aconteceu”. Era o que a candidata tinha acabado de dizer: não é possível garantir que não haverá erros! Ou será que a âncora não sabe mais escutar? Não contente, reformula a mesma questão, já respondida: “A senhora acha que houve alguma falha, por exemplo, na estrutura montada pela senhora na Casa Civil para que esse erro pudesse acontecer?”
A Dilma tem mesmo é muita paciência! Só na terceira provocação colocou a carta Paulo Vieira de Souza na mesa. Aí Fátima se desconcertou, claro, ela não tinha feito a lição de casa, não tinha denunciado o caso Paulo Preto com a mesma fúria com que devassara o caso Erenice.
Na entrevista com Dilma Rousseff, Fátima e Bonner perderam uma grande oportunidade de provocar uma discussão relevante para o país nessas eleições. E não podem usar a desculpa que teriam perguntado o que os brasileiros gostariam de saber, porque queremos saber de propostas e não de denúncias e polêmicas, sobretudo essas questões já tratadas e requentadas na mídia à exaustão. Ao invés de sair na frente, o JN está correndo atrás. Que feio...
Espero que, em retorno, não percam a oportunidade de dar o mesmo tratamento ao entrevistado de hoje. E se o Jornal está sem assunto, ou se o candidato não poderá falar sobre o programa de governo que não entregou no ato de sua candidatura, os âncoras deviam perguntar, ou melhor, INSISTIR com o candidato José Serra sobre 3 assuntos que embora possam ser polêmicos são sistematicamente ignorados pelo jornaleco em questão: o caso Paulo Vieira de Souza, o tratamento dado aos professores da rede estadual de São Paulo - perguntem a ele, por favor, sobre Jeferson Cabral – e, finalmente, “que garantias ele pode oferecer ao eleitor” que as privatizações não venham se repetir?
Essas perguntas sim representariam a contento as dúvidas que milhares de brasileiros (pelo menos 47 milhões de eleitores) gostariam de ver respondidas.
Dilma tem 51% das intenções de voto e Serra, 39%, diz Vox Populi
DA REUTERS colhida na Folha On Line
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51% das intenções de voto, contra 39% de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.
De acordo com o Vox Populi, 4% dos entrevistados se declararam indecisos. Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48%, contra 40% de Serra. Os indecisos somavam 6%.
Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos--, Dilma tem 57%, contra 43% de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54% dos válidos, ante 46% do tucano.
O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44% das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42% de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49%, ante 36% de Serra.
Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54% contra 37%) e não praticantes (55% contra 37%).
O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.
O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, ela assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9% afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93%, enquanto entre os de Serra 89% estão decididos.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos. O instituto ouviu 3.000 pessoas para o levantamento, registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 36.193/10.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51% das intenções de voto, contra 39% de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.
De acordo com o Vox Populi, 4% dos entrevistados se declararam indecisos. Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48%, contra 40% de Serra. Os indecisos somavam 6%.
Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos--, Dilma tem 57%, contra 43% de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54% dos válidos, ante 46% do tucano.
O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44% das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42% de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49%, ante 36% de Serra.
Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54% contra 37%) e não praticantes (55% contra 37%).
O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.
O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, ela assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9% afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93%, enquanto entre os de Serra 89% estão decididos.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos. O instituto ouviu 3.000 pessoas para o levantamento, registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 36.193/10.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Serra expulsa padre da missa
Por Márcio Andrade
Do Blog Católicos com Dilma
Uma vergonha o que ex-candidato, derrotado ao senado, Tasso Jereissati, do PSDB, fez no dia de hoje, estava lá e pude presenciar o absurdo que chega a truculenta campanha de Serra do PSDB.
O comando da campanha de Serra mandou rodar um panfleto onde dizia “grandes motivos para não votar em Dilma”. O texto acusa a candidata de ter se envolvido com as FARC, de ser favorável ao aborto e de envolvimento em casos de corrupção na Casa Civil - Isso tudo já desmentido até pelos juristas e a própria mídia.
O padre pediu que os políticos presentes não atrapalhassem o objetivo principal da cerimônia, que era a veneração a São Francisco, e falou que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata petista, Dilma Rousseff, era a favor do aborto e tinha envolvimento com grupos terroristas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Pediu para os fiéis não se enganarem, pois aqueles panfletos não eram feitos a pedido da igreja e não era coisa de Deus.
Bastou isso para o Jereissati e Serra tomarem o microfone da mão do padre e nitidamente expulsá-lo da cerimônia, o padre precisou ser escoltado por fiéis, pois os militantes do Serra, a mando de Tasso queriam linchá-lo. Todos os fiéis que estavam na Basílica de São Francisco das Chagas, em Canindé, no Ceará deixaram o local frustrados com o episódio e jogando fora os volantes de votação e santinhos com a imagem de Serra que foram entregues a eles no início do culto.
Após pegar o microfone, com o tumulto já estabelecido o Tasso Jereissati, do PSDB, fez questão de criar um caos político dentro da Basílica, dizendo “esse é mais um padreco do povo, deve ser um petista” e que eram eles que estavam “causando problemas à igreja”. Serra sorriu ironicamente, tipo duvidando da fé dos católicos e pouco se lixando se estava ou não em um templo sagrado e começou a discursar em favor de sua campanha.
Abaixo coloco duas fotos do evento de hoje (16/10), gostaria que vocês olhassem com o coração e a fé cristã o rosto destes dois políticos citados, notem que o semblante não é de quem está no local para rezar, os traços não são do bem, pelo contrário, existe algo diabólico no olhar. Eu fiquei com medo, que Deus nos salve e que nos liberte dessas pessoas.
Texto e imagens extraídos do site de Márcio Andrade, católico, morador de Quixadá, cidade vizinha de Canindé, no Ceará.
Nós, Mulheres de Fibra, sugerimos também ouvir relato sobre o caso na CBN:
Do Blog Católicos com Dilma
Uma vergonha o que ex-candidato, derrotado ao senado, Tasso Jereissati, do PSDB, fez no dia de hoje, estava lá e pude presenciar o absurdo que chega a truculenta campanha de Serra do PSDB.
O comando da campanha de Serra mandou rodar um panfleto onde dizia “grandes motivos para não votar em Dilma”. O texto acusa a candidata de ter se envolvido com as FARC, de ser favorável ao aborto e de envolvimento em casos de corrupção na Casa Civil - Isso tudo já desmentido até pelos juristas e a própria mídia.
O padre pediu que os políticos presentes não atrapalhassem o objetivo principal da cerimônia, que era a veneração a São Francisco, e falou que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata petista, Dilma Rousseff, era a favor do aborto e tinha envolvimento com grupos terroristas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Pediu para os fiéis não se enganarem, pois aqueles panfletos não eram feitos a pedido da igreja e não era coisa de Deus.
Bastou isso para o Jereissati e Serra tomarem o microfone da mão do padre e nitidamente expulsá-lo da cerimônia, o padre precisou ser escoltado por fiéis, pois os militantes do Serra, a mando de Tasso queriam linchá-lo. Todos os fiéis que estavam na Basílica de São Francisco das Chagas, em Canindé, no Ceará deixaram o local frustrados com o episódio e jogando fora os volantes de votação e santinhos com a imagem de Serra que foram entregues a eles no início do culto.
Após pegar o microfone, com o tumulto já estabelecido o Tasso Jereissati, do PSDB, fez questão de criar um caos político dentro da Basílica, dizendo “esse é mais um padreco do povo, deve ser um petista” e que eram eles que estavam “causando problemas à igreja”. Serra sorriu ironicamente, tipo duvidando da fé dos católicos e pouco se lixando se estava ou não em um templo sagrado e começou a discursar em favor de sua campanha.
Abaixo coloco duas fotos do evento de hoje (16/10), gostaria que vocês olhassem com o coração e a fé cristã o rosto destes dois políticos citados, notem que o semblante não é de quem está no local para rezar, os traços não são do bem, pelo contrário, existe algo diabólico no olhar. Eu fiquei com medo, que Deus nos salve e que nos liberte dessas pessoas.
Texto e imagens extraídos do site de Márcio Andrade, católico, morador de Quixadá, cidade vizinha de Canindé, no Ceará.
Nós, Mulheres de Fibra, sugerimos também ouvir relato sobre o caso na CBN:
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Fala Professor!
Agora é um professor doutor, ex-parlamentar do PSDB (20 anos de partido) e que foi para o PSB exatamente porque abomina o projeto educacional colocado em prática pelo governo Serra em SP, e tudo abertamente. Ironicamente, ele foi o deputado federal mais votado, depois do Tiririca. Sim, estamos falando de Gabriel Chalita. Outra aula incrível, não perca.
Encontrei os vídeos no Blog Com Texto Livre de José Carlos.
Encontrei os vídeos no Blog Com Texto Livre de José Carlos.
Fala Professora !
Para quem tiver a humildade de saber que ainda pode aprender alguma coisa... Uma grande mestre! Boa aula!
Recordade é viver 2: ah... a educação...
por Daniela
Dia dos professores. Estando em São Paulo, devo dar os parabéns ou os pêsames?
Eu realmente não entendo o que acontece.
Não conheço uma só pessoa que não tenha dito: "Educação é o grande problema do país". E ????
É o senso comum e argumento último dos comentaristas, jornalistas e até do cidadão comum. Todos de muito respeito. Diferentemente dos professores, que devem ter feito algo para merecer o tratamento que andaram recebendo em São Paulo do ex-governador José Serra.
E por que a velha mídia não divulga o que aconteceu de verdade com a Educação no Governo Serra em São Paulo? Só o que ouvimos ecoar é que "Serra é do Bem".
Até me lembrei de Álvaro de Campos, talvez o poema expresse bem o sentimento dos professores do estado atualmente: "nunca conheci alguém que tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. (...)Toda a gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida... (...) Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?"
A velha mídia, a Igreja, algumas facções evangélicas... julgam, julgam, julgam. Quem atirou a primeira pedra? Não sei, mas quem está apanhando feio são os professores e, por tabela, infelizmente, as próximas gerações. Mas elas não dão votos...
Para a série "Recordar é Viver" desta semana, neste 15 de outubro, lembremos do que aconteceu com Jefferson Cabral, um policial civil que foi confundido com um professor e por isso apanhou por três horas seguidas.
Divulguem para quem reproduz o discurso da "Educação"... afinal, vamos combinar, dá pra falar que vota no Serra e ao mesmo tempo manter o discurso de que a Educação é a salvação do país? Só sendo muito mal informado...
Reproduzimos agora a entrevista com o policial feita em 2 de abril de 2010 . Colei do Blog do Azenha.
"Na sexta-feira passada, mais de 40 mil professores paulistas foram impedidos pela tropa de choque da Polícia Militar de chegar até o Palácio do Morumbi, sede do governo estadual, para apresentar suas reivindicações.
Na oportunidade, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, gás pimenta e muitas balas de borracha transformaram as imediações do Palácio em palco de uma batalha campal.
Sindicalista e policial civil, Jeferson Cabral foi confundido com um professor, mantido preso e espancado por cerca de três horas dentro de uma viatura até que foi levado ao 34ª DP de Francisco Morato. Com a roupa rasgada e acompanhado por dirigentes do Sindicato dos Investigadores de Polícia, Jeferson foi até a Corregedoria denunciar os inumeráveis abusos dos quais foi vítima.
Ainda mancando com problemas no joelho e dores por todo o corpo, Jefferson Cabral falou sobre os descaminhos do desgoverno tucano e da importância da unidade de todos os servidores com a comunidade para derrotar a intransigência.
Como você foi preso?
Eu estava junto com os manifestantes quando começaram a atirar bombas. Em meio às nuvens de gás, comecei a tirar as pessoas dali, socorrê-las, levar para um lugar seguro. Quando estava tirando o segundo não vi que estava muito próximo de um policial militar motociclista. Entre vários, conseguiram me prender. (Na foto da UOL, vê-se que o cacetete está dobrado em seu pescoço). Disse que era delegado sindical dos investigadores. Foi quando me disseram: você vai pagar pelos outros.
E depois disso?
Fui colocado algemado e trancado numa viatura da Polícia Militar. Fui hostilizado, ofendido e ameaçado durante três horas e tratado como bandido, com todo tipo de ofensas, impublicáveis.
Houve ameaça?
Diziam a todo tempo que iam me levar para o “esquisito”, que na gíria é um local ermo, onde você pode ser submetido a qualquer agressão pois não haverá ninguém para testemunhar. Diziam que iam acabar com a minha raça. As ameaças vieram de alguns policiais, desavisados, que me dominaram e não sabiam o que estava acontecendo, que havia um movimento lutando por direitos, reivindicando melhorias para toda a sociedade.
E então?
Foi quando trouxeram o comandante da operação, o coronel Veloso, que então se deu conta do tamanho do erro cometido. Me perguntaram se eu atirei pedras. Eu retirei paus e pedras das mãos de muitos, porque acredito que o nosso inimigo não é a polícia, mas o governo que a manipula para reprimir.
E aí, junto com os advogados do Sindicato, te dirigiste à Corregedoria para denunciar os abusos…
Exatamente. Fiz um Boletim de Ocorrência (nº98/10) e fui ao IML fazer o exame de corpo delito. Não consigo andar devido aos chutes que levei no joelho, na cabeça, costas e barriga.
Quando foste agredido desta forma?
Antes, durante e depois de algemado. O pior é que sou asmático e me deixaram um bom tempo com o cacetete vergado, como dá para ver pela foto, inclusive, quase sem respirar. Tive medo que me matassem.
Apesar da intensa brutalidade a que foste submetido, fizeste questão de estabelecer uma diferença entre o comportamento de meia dúzia de covardes e o grosso da corporação.
Antes de ser investigador de Polícia e delegado sindical em Taubaté, fui policial militar por quatro anos. Meu pai é policial militar. As agressões de que fui vítima, assim como uma boa parte dos manifestantes, foi provocada por indivíduos isolados.
Que estavam cumprindo ordens do governo Serra…
Infelizmente, sim. É uma grande pena e um verdadeiro tiro no pé essa orientação do governo porque muitos professores têm filhos que são policiais militares, têm o mesmo sangue. Acho que essa agressão deve servir para a PM refletir e se unir à comunidade.
Dia dos professores. Estando em São Paulo, devo dar os parabéns ou os pêsames?
Eu realmente não entendo o que acontece.
Não conheço uma só pessoa que não tenha dito: "Educação é o grande problema do país". E ????
É o senso comum e argumento último dos comentaristas, jornalistas e até do cidadão comum. Todos de muito respeito. Diferentemente dos professores, que devem ter feito algo para merecer o tratamento que andaram recebendo em São Paulo do ex-governador José Serra.
E por que a velha mídia não divulga o que aconteceu de verdade com a Educação no Governo Serra em São Paulo? Só o que ouvimos ecoar é que "Serra é do Bem".
Até me lembrei de Álvaro de Campos, talvez o poema expresse bem o sentimento dos professores do estado atualmente: "nunca conheci alguém que tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. (...)Toda a gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida... (...) Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?"
A velha mídia, a Igreja, algumas facções evangélicas... julgam, julgam, julgam. Quem atirou a primeira pedra? Não sei, mas quem está apanhando feio são os professores e, por tabela, infelizmente, as próximas gerações. Mas elas não dão votos...
Para a série "Recordar é Viver" desta semana, neste 15 de outubro, lembremos do que aconteceu com Jefferson Cabral, um policial civil que foi confundido com um professor e por isso apanhou por três horas seguidas.
Divulguem para quem reproduz o discurso da "Educação"... afinal, vamos combinar, dá pra falar que vota no Serra e ao mesmo tempo manter o discurso de que a Educação é a salvação do país? Só sendo muito mal informado...
Reproduzimos agora a entrevista com o policial feita em 2 de abril de 2010 . Colei do Blog do Azenha.
"Na sexta-feira passada, mais de 40 mil professores paulistas foram impedidos pela tropa de choque da Polícia Militar de chegar até o Palácio do Morumbi, sede do governo estadual, para apresentar suas reivindicações.
Na oportunidade, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, gás pimenta e muitas balas de borracha transformaram as imediações do Palácio em palco de uma batalha campal.
Sindicalista e policial civil, Jeferson Cabral foi confundido com um professor, mantido preso e espancado por cerca de três horas dentro de uma viatura até que foi levado ao 34ª DP de Francisco Morato. Com a roupa rasgada e acompanhado por dirigentes do Sindicato dos Investigadores de Polícia, Jeferson foi até a Corregedoria denunciar os inumeráveis abusos dos quais foi vítima.
Ainda mancando com problemas no joelho e dores por todo o corpo, Jefferson Cabral falou sobre os descaminhos do desgoverno tucano e da importância da unidade de todos os servidores com a comunidade para derrotar a intransigência.
Como você foi preso?
Eu estava junto com os manifestantes quando começaram a atirar bombas. Em meio às nuvens de gás, comecei a tirar as pessoas dali, socorrê-las, levar para um lugar seguro. Quando estava tirando o segundo não vi que estava muito próximo de um policial militar motociclista. Entre vários, conseguiram me prender. (Na foto da UOL, vê-se que o cacetete está dobrado em seu pescoço). Disse que era delegado sindical dos investigadores. Foi quando me disseram: você vai pagar pelos outros.
E depois disso?
Fui colocado algemado e trancado numa viatura da Polícia Militar. Fui hostilizado, ofendido e ameaçado durante três horas e tratado como bandido, com todo tipo de ofensas, impublicáveis.
Houve ameaça?
Diziam a todo tempo que iam me levar para o “esquisito”, que na gíria é um local ermo, onde você pode ser submetido a qualquer agressão pois não haverá ninguém para testemunhar. Diziam que iam acabar com a minha raça. As ameaças vieram de alguns policiais, desavisados, que me dominaram e não sabiam o que estava acontecendo, que havia um movimento lutando por direitos, reivindicando melhorias para toda a sociedade.
E então?
Foi quando trouxeram o comandante da operação, o coronel Veloso, que então se deu conta do tamanho do erro cometido. Me perguntaram se eu atirei pedras. Eu retirei paus e pedras das mãos de muitos, porque acredito que o nosso inimigo não é a polícia, mas o governo que a manipula para reprimir.
E aí, junto com os advogados do Sindicato, te dirigiste à Corregedoria para denunciar os abusos…
Exatamente. Fiz um Boletim de Ocorrência (nº98/10) e fui ao IML fazer o exame de corpo delito. Não consigo andar devido aos chutes que levei no joelho, na cabeça, costas e barriga.
Quando foste agredido desta forma?
Antes, durante e depois de algemado. O pior é que sou asmático e me deixaram um bom tempo com o cacetete vergado, como dá para ver pela foto, inclusive, quase sem respirar. Tive medo que me matassem.
Apesar da intensa brutalidade a que foste submetido, fizeste questão de estabelecer uma diferença entre o comportamento de meia dúzia de covardes e o grosso da corporação.
Antes de ser investigador de Polícia e delegado sindical em Taubaté, fui policial militar por quatro anos. Meu pai é policial militar. As agressões de que fui vítima, assim como uma boa parte dos manifestantes, foi provocada por indivíduos isolados.
Que estavam cumprindo ordens do governo Serra…
Infelizmente, sim. É uma grande pena e um verdadeiro tiro no pé essa orientação do governo porque muitos professores têm filhos que são policiais militares, têm o mesmo sangue. Acho que essa agressão deve servir para a PM refletir e se unir à comunidade.
Serra se apropria da fala de Dilma sobre união civil dos homossexuais
Por Dalva Teodorescu
Ontem a Folha de São Paulo trouxe matéria sobre a posição de Dilma em relação às questões religiosas, assinada por Fabio Guibu, no caderno Poder, pagina A12.
Segundo a matéria, Dilma Rousseff disse em entrevista que “O estado Brasileiro é laico, e essa legislação (que faça restrições ao direito das religiões de tomarem as posições que consideram corretas) eu não enviaria ao Congresso”.
O jornalista continua: “petista entretanto frisou que casamento homossexual não é sinônimo de união civil entre pessoas do mesmo sexo”. Para Dilma, “A questão da união civil é uma questão de direitos civis”.
O titulo da matéria é Dilma estuda divulgar carta a religiosos. Ou seja, somente quem leu toda a matéria da página A12 pôde conhecer a posição de Dilma sobre a União civil dos homossexuais.
Para meu espanto, a Folha Online nada divulgou da referida fala de Dilma.
No meio do dia apareceu a Manchete na Folha Online: Vice de Serra é a favor da união civil dos homossexuais.
No final do dia, a fala de Dilma do dia anterior apareceu na boca do Serra em manchete na Folha Online.
À noite, nos jornais de TV, só dava Serra dizendo que era a favor da união civil dos homossexuais.
O tucano se apropriou da fala de Dilma, que a imprensa fez questão de esconder, mas que foi amplamente divulgada na boca do Serra um dia mais tarde.
Ontem a Folha de São Paulo trouxe matéria sobre a posição de Dilma em relação às questões religiosas, assinada por Fabio Guibu, no caderno Poder, pagina A12.
Segundo a matéria, Dilma Rousseff disse em entrevista que “O estado Brasileiro é laico, e essa legislação (que faça restrições ao direito das religiões de tomarem as posições que consideram corretas) eu não enviaria ao Congresso”.
O jornalista continua: “petista entretanto frisou que casamento homossexual não é sinônimo de união civil entre pessoas do mesmo sexo”. Para Dilma, “A questão da união civil é uma questão de direitos civis”.
O titulo da matéria é Dilma estuda divulgar carta a religiosos. Ou seja, somente quem leu toda a matéria da página A12 pôde conhecer a posição de Dilma sobre a União civil dos homossexuais.
Para meu espanto, a Folha Online nada divulgou da referida fala de Dilma.
No meio do dia apareceu a Manchete na Folha Online: Vice de Serra é a favor da união civil dos homossexuais.
No final do dia, a fala de Dilma do dia anterior apareceu na boca do Serra em manchete na Folha Online.
À noite, nos jornais de TV, só dava Serra dizendo que era a favor da união civil dos homossexuais.
O tucano se apropriou da fala de Dilma, que a imprensa fez questão de esconder, mas que foi amplamente divulgada na boca do Serra um dia mais tarde.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Para eleitor, Dilma venceu debate do domingo, diz CNT/Sensus
Laryssa Borges
Especial para Terra
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta quinta-feira (14) aponta que 20,9% do eleitorado assistiu ao primeiro debate promovido pela TV Bandeirantes no último domingo (10). No entanto, 40,3% não ouviram falar ou tiveram conhecimento da realização do debate. Dos entrevistados, 27,2% "ouviram falar" ou conversaram sobre o debate.
Daqueles que acompanham a íntegra ou parte do debate em que a petista Dilma Rousseff atacou pela primeira vez publicamente o tucano José Serra, 54,7% consideraram que a petista saiu vitoriosa do embate. Outros 45,3% apontaram Serra como o vencedor no último domingo.
A pesquisa CNT/Sensus aponta ainda liderança da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, com 52,3% dos votos válidos. O tucano José Serra, por sua vez, registra 47,7% da preferência do eleitorado também considerando os votos válidos. Na pesquisa estimulada, quando são medidos os votos totais, a pesquisa registra, no entanto, empate técnico entre os dois presidenciáveis, com Dilma computando 46,8% e Serra, 42,7%. Nesta situação, votos brancos e nulos chegam a 4,0%. Eleitores indecisos atingem o patamar de 6,6%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
O levantamento CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas entre os dias 11 e 13 de outubro. Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 35560/2010, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Sem comentários
Dilma, que recebeu apoio formal do Partido Progressista (PP) durante almoço nesta quinta-feira (14), não comentou os resultados da pesquisa CNT/Sensus e tampouco o primeiro registro de empate técnico feito por um instituto de pesquisa no segundo turno do processo eleitoral. "Não comento pesquisa, vocês sabem disso", disse a ex-ministra.
Especial para Terra
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta quinta-feira (14) aponta que 20,9% do eleitorado assistiu ao primeiro debate promovido pela TV Bandeirantes no último domingo (10). No entanto, 40,3% não ouviram falar ou tiveram conhecimento da realização do debate. Dos entrevistados, 27,2% "ouviram falar" ou conversaram sobre o debate.
Daqueles que acompanham a íntegra ou parte do debate em que a petista Dilma Rousseff atacou pela primeira vez publicamente o tucano José Serra, 54,7% consideraram que a petista saiu vitoriosa do embate. Outros 45,3% apontaram Serra como o vencedor no último domingo.
A pesquisa CNT/Sensus aponta ainda liderança da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, com 52,3% dos votos válidos. O tucano José Serra, por sua vez, registra 47,7% da preferência do eleitorado também considerando os votos válidos. Na pesquisa estimulada, quando são medidos os votos totais, a pesquisa registra, no entanto, empate técnico entre os dois presidenciáveis, com Dilma computando 46,8% e Serra, 42,7%. Nesta situação, votos brancos e nulos chegam a 4,0%. Eleitores indecisos atingem o patamar de 6,6%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
O levantamento CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas entre os dias 11 e 13 de outubro. Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 35560/2010, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Sem comentários
Dilma, que recebeu apoio formal do Partido Progressista (PP) durante almoço nesta quinta-feira (14), não comentou os resultados da pesquisa CNT/Sensus e tampouco o primeiro registro de empate técnico feito por um instituto de pesquisa no segundo turno do processo eleitoral. "Não comento pesquisa, vocês sabem disso", disse a ex-ministra.
Dilma ainda lá!
Dilma ainda lá!
Juarez Guimarães in : CartaCapital
13 de outubro de 2010 às 17:58h
Por que houve uma inflexão no crescimento de Dilma e o contrário ocorreu com Serra e Marina? Por Juarez Guimarães. Foto: Roberto Stuckert Filho
Por Juarez Guimarães*
Não se deve nem é preciso confiar nos números da primeira pesquisa do Datafolha no segundo turno para se concluir que o favoritismo de Dilma está sob disputa e que sua vitória depende do que a sua campanha e a de seu adversário fizerem.
É preciso, pois, adquirir e partilhar com os brasileiros e brasileiras a consciência da situação dramática deste segundo turno das eleições presidenciais. O que está longe de significar um desfecho necessariamente infeliz ou trágico. Isto quer dizer simplesmente que todas as conquistas sociais e do trabalho, democráticas e de soberania nacional construídas nestes últimos oito anos estão em risco. Serra só pode vencer se a razão liberal conservadora, cobrindo um arco de interesses e vontades que vão até a intolerância mais brutal, de cores proto-fascistas, triunfar.
Sem esta consciência dramática não se pode vencer. Porque o gesto, a fala, a palavra e o sentimento estarão aquém do necessário, não terão suficiente força e capacidade de persuasão. É preciso, então, que esta consciência dramática se expresse através de uma lucidez apaixonada que faça um diagnóstico realista do desafio e proponha um caminho para vencer.
A disputa de narrativas – A melhor referência analítica destas eleições está no gráfico de curvas de tendências eleitorais, elaborado a partir de pontos médios de pesquisas publicadas ( CNT/Sensus, Vox Populi, Datafolha e Ibope), que vem sendo atualizado desde o início do ano e editado na revista CartaCapital. Elaborada pelo cientista político mais reconhecido na área e professor do Iuperj, Marcos Figueiredo, esse gráfico de curvas de tendências eleitorais apresenta duas grandes virtudes: dilui eventuais manipulações e imprecisões de pesquisas em médias do conjunto de pesquisas; permite acompanhar tendências de evolução, evitando avaliações impressionistas a cada momento.
De acordo com este gráfico de tendências eleitorais, a cena destas eleições pode se dividir em duas até agora: até os inícios de setembro e dos inícios de setembro até aqui. Em síntese, este gráfico nos diz o seguinte: até os inícios de setembro, Dilma Roussef vinha em um crescimento sustentado e amplamente majoritário, com Serra caindo para cerca de ¼ do eleitorado e Marina Silva sempre abaixo de 10 %; desde então, Dilma parou de crescer,estacionou durante um tempo, deu indicações de uma queda leve para, na véspera das eleições, perder alguns pontos que a levaram ao segundo turno; neste mesmo período, Serra deixou de cair e começou lentamente a subir até atingir quase um terço dos votos úteis e Marina começou a indicar tendências de crescimento, para, em seguida, disparar até 1/5 dos votos úteis nos dias finais do primeiro turno.
O que ocorreu? O que divide um período do outro? Por que houve uma inflexão no crescimento de Dilma e o contrário ocorreu com Serra e Marina?
Há uma explicação clara para este fenômeno. Até os inícios de setembro, predominou a narrativa da continuidade do governo Lula (“Continuar as mudanças”), que era expressa sobretudo pela transmissão da altíssima popularidade do governo Lula a Dilma, mas também pela queda de Serra e pelo caráter minoritário ou secundário da candidatura Marina. De lá para cá, veio sendo construída pela candidatura Serra, com apoio da mídia empresarial, a narrativa liberal-conservadora anti-petista e centrada em toda sorte de preconceitos e calúnias contra Dilma.
No primeiro período, que vai até inícios de setembro, a candidatura Serra estava politicamente desestabilizada: a linha do marketing político “O Brasil pode mais”, que alternava a crítica e a indiferenciação com o governo Lula, retirava votos de Serra até na sua cidadela paulista. Com caminho livre para sua ascensão, sem encontrar uma barragem de oposição, Dilma pode se alimentar do crescente conhecimento da população, ampliado pelo horário gratuito na TV, do apoio de Lula a ela.
Nos inícios de setembro, a linha dominante na campanha de Serra , então em crise aguda, mudou: ela passou claramente a adotar a estratégia proposta apor Fernando Henrique Cardoso desde o início do ano. Isto é, associar, de forma virulenta, o governo Lula, o PT e a candidatura Dilma a uma instrumentalização ilegítima do Estado, à corrupção, e às ameaças à liberdade e aos valores religiosos.
Os meios para se promover esta mudança de agenda foram a forte concentração temática diária da mídia (revistas, jornais diários e principalmente o Jornal Nacional) somado à campanha de Serra e mais uma verdadeira avalanche de calúnias na Internet. A dramatização das ameaças encarnados pelo PT e pela candidatura Dilma criou um diálogo de elevação da figura de Marina, em uma dinâmica aliada para gerar o segundo turno.
Durante todo o mês de setembro, o longo tempo disposto à candidatura Dilma praticamente ignorou esta mudança da agenda da disputa política. Seria ingênuo supor que uma candidatura recentemente apresentada já desfrutasse de uma opção de voto de todo cristalizado e definitivo. Se a denúncia do pseudo-uso inescrupuloso da Receita Federal não parece ter tido impacto imediato, ajudou a criar uma nova agenda para a campanha. Já a denúncia de lobbies dos filhos da ex-ministra Erenice certamente teve mais impacto, abrindo uma brecha que começaria a crescer. O que parece ter ocorrido é que a certeza na vitória no primeiro turno na direção da campanha de Dilma, cada vez mais em risco nas pesquisas internas mas alardeada com força por analistas, criou a insensibilidade para a mudança de agenda e clima de campanha que estava em curso.
A ascensão de Marina aos 20 % de voto útil certamente combinou fontes variadas de apoio. Mas o mais importante é compreender que ele só ocorreu em meio a este clima negativo e de suspeição em torno à candidatura Dilma.
Esta nova agenda de campanha não foi capaz de apagar a anterior, a da continuidade ou ruptura com a dinâmica de mudanças do país criada pelo governo Lula, pois Dilma manteve, apesar de tudo, um alto índice de votos no primeiro turno. Mas agiu no sentido de se impor a ela ou neutralizá-la. Se isto for realmente conseguido neste segundo turno, Serra pode vencer as eleições. Seria um erro de interpretação desvincular a “disputa de biografias” proposta por Serra desta nova agenda de campanha: pelo contrário, a sua “biografia” é apresentada, em contraponto inteiramente à de Dilma, como a de um “homem de bem”. Da mesma forma, Dilma não pode ser eficientemente defendida sem lutar pela agenda da disputa política: é a sua representação do projeto do governo Lula que pode levá-la à vitória. Nenhuma calúnia pode ser ignorada ou deixar de ser respondida mas a capacidade persuasiva da resposta depende da desmontagem da nova agenda de campanha que tem em Serra o seu epicentro.
Por isso, é preciso superar a falsa dicotomia que pode aparecer: ou centrar na “linha política” da campanha ou na “biografia da candidata”. Na verdade, as duas questões são dependentes e configuradas, pois quanto mais capacidade de retomar a linha de campanha, maior potência para construir ou reconstruir a Dilma presidenta do Brasil.
Vamos, então, exercitar as respostas às três questões:
- como retomar no centro das eleições a agenda da continuidade ou retrocesso?
- como obstaculizar o crescimento em curso da candidatura Serra?
- como retomar o crescimento da candidatura Dilma presidenta?
A retomada da agenda da campanha – A soma do acerto no programa de televisão mais a força política da coligação Dilma mais a heróica e voluntariosa militância e cidadania ativa, inclusive na rede virtual, tem capacidade para recentralizar a agenda da campanha e colocar Serra, de novo, na defensiva. Mas, para isto ocorrer, é preciso reconectar, combinar, fazer dialogar já mensagem na TV, a militância ativa e a força política da coalizão. A candidatura Serra chegou no início deste mês de outubro com a força plena de sua estratégia, continuada e expandida após a conquista do segundo turno.
A recentralização da agenda da campanha passa por quatro linhas constitutivas simultâneas. É preciso concentrar nela, repeti-la por todos os ângulos, torná-la o centro da narrativa e sintetizador de todo o discurso e ação, Implica em literalmente correr atrás do tempo perdido, criando uma dinâmica ofensiva crescente, que pode se manifestar de forma plena ao final do segundo turno.
A primeira linha visa despertar, reforçar e agudizar a consciência dos brasileiros, das classes populares e das classes médias, de que FHC e Serra são duas caras da mesma moeda, são criador e criatura, unha e carne de um mesmo projeto. FHC e Serra escreveram juntos o manifesto neoliberal de fundação do PSDB; Serra foi durante oito anos ministro de FHC e indicado por ele para sucedê-lo; hoje, FHC, escondido ou quase apagado do programa Serra, é de fato quem dirige politicamente a sua campanha. Serra eleito é a turno de FHC de volta ao governo do país.
A segunda linha objetiva despertar, reforçar, agudizar a consciência dos brasileiros, das classes populares e das classes médias, do que poderia ocorrer com volta de Serra/FHC ao governo do país. Não se trata apenas de fazer uma comparação de governos com base em números frios. Quando FHC terminou seu segundo mandato, ele tinha o repúdio ( avaliações de ruim e péssimo) de cerca de dois terços dos brasileiros. É preciso documentar, de modo dramático, com fotos e documentos o que foi o Brasil nos anos noventa para o povo e para as classes médias. O eleitor de Serra precisará, cada vez mais, esforço para defender o seu voto e a conquista de novos eleitores será cada vez mais difícil.
A terceira linha buscaria despertar, reforçar, agudizar a consciência do sentido democrático e republicano do governo Lula contraposto aos anos de apartação social e conservadorismo político dos anos FHC. É preciso superar a visada economicista, incorporando aos feitos do governo Lula, em cada área, os valores e princípios que orientaram a sua construção: democracia ativa dos cidadãos e maior pluralismo político; direitos para quem trabalha e novos direitos para os pobres; reconstrução das funções públicas do Estado, inclusive na área ecológica, e combate inédito à corrupção; novos direitos para negros e mulheres; retomada da soberania nacional e novo diálogo internacional, pela paz e contra a pobreza e pelo acordo de sustentabilidade internacional.
A quarta linha é retomar, com uma perspectiva histórica, o novo futuro do Brasil democrático e republicano que será aprofundado com Dilma presidente. Do princípio esperança para a imaginação plena de um Brasil democrático, justo, soberano e sustentável. É com a clarificação deste futuro, com suas metas para cada área, que o trabalho de reconstrução de imagem e programa de Serra pode ser mais desmascarado. É preciso iluminar a grandeza histórica do que encarna a candidatura Dilma: é o melhor caminho para reconstruir a sua imagem pública tão violentamente atacada.
Estas quatro linhas simultâneas de construção do discurso compõe juntas uma narrativa que deveria ser estruturadora dos programas de televisão, combinada com a defesa da imagem pública de Dilma.
Serra para baixo e Dilma presidente – A desconstrução de Serra e a (re) construção da imagem de Dilma são processos simultâneos e combinados.
De modo sereno, mas com a indignação necessária, o movimento de calúnias contra Dilma deve ser publicamente cobrado da campanha de direita de Serra e politicamente caracterizado como incompatível com a democracia. Não pode ser um “homem de bem” quem estimula e tira proveito das calúnias, dos preconceitos contra os pobres, do fanatismo religioso para vencer. Esta estratégia tem a sua origem nos republicanos de direita dos EUA que a usaram contra Obama que foi chamado até de amigo dos terroristas, ofendido por racistas e por pretensos mensageiros da palavra de Deus, fundamentalistas religiosos. Sem esta abordagem política ofensiva, a defesa de Dilma será confundida com um movimento apenas defensivo e até legitimador desta prática da direita.
Elas deveriam ser publicamente refutadas em quatro tipos:
- a que a acusa de ser “bandida”, assaltante de bancos, por isso vetada nos EUA. O que está em jogo aqui é o papel democrático heróico de uma geração contra a ditadura militar, fundamental para a conquista da democracia.
- a que a acusa de ser contra a vida, contra a fé e o respeito às religiões, debochando de Deus ou Cristo. O que está em jogo aqui é o sentimento generoso cristão do projeto de Dilma, o fundamento do seu amor ao próximo, o seu respeito ao valor dos sentimentos de transcendência dos brasileiros.
- a que a acusa de ser sem experiência, corrupta ou conivente com a corrupção: o que está em jogo aqui é o sentido público da vida de Dilma como gestora exemplar e o seu papel no governo que, como pode e deve se demonstrar, mais combateu a corrupção na história do Brasil.
- a que acusa de ser sem palavra ou falsa ou sem valores: o que está em jogo aqui é a coerência e integridade de toda a sua vida, da luta contra o regime militar à construção de um novo Brasil democrático no governo Lula.
Com a disputa pela narrativa de sentido, pela agenda política da polarização, tudo passa a convergir para um centro estruturado de valores, idéias e personagens e realizações, promessas de futuro ou ameaças de crise. É neste centro de disputa, capaz de dialogar com a nova consciência democrática e republicana, das classes populares e das classes médias brasileiras, que Serra será derrotado e Dilma será eleita presidenta do Brasil.
*Juarez Guimarães é professor de Ciência Política da UFMG e autor de “A esperança crítica”, Editora Scriptum, 2007.
Juarez Guimarães
Juarez Guimarães in : CartaCapital
13 de outubro de 2010 às 17:58h
Por que houve uma inflexão no crescimento de Dilma e o contrário ocorreu com Serra e Marina? Por Juarez Guimarães. Foto: Roberto Stuckert Filho
Por Juarez Guimarães*
Não se deve nem é preciso confiar nos números da primeira pesquisa do Datafolha no segundo turno para se concluir que o favoritismo de Dilma está sob disputa e que sua vitória depende do que a sua campanha e a de seu adversário fizerem.
É preciso, pois, adquirir e partilhar com os brasileiros e brasileiras a consciência da situação dramática deste segundo turno das eleições presidenciais. O que está longe de significar um desfecho necessariamente infeliz ou trágico. Isto quer dizer simplesmente que todas as conquistas sociais e do trabalho, democráticas e de soberania nacional construídas nestes últimos oito anos estão em risco. Serra só pode vencer se a razão liberal conservadora, cobrindo um arco de interesses e vontades que vão até a intolerância mais brutal, de cores proto-fascistas, triunfar.
Sem esta consciência dramática não se pode vencer. Porque o gesto, a fala, a palavra e o sentimento estarão aquém do necessário, não terão suficiente força e capacidade de persuasão. É preciso, então, que esta consciência dramática se expresse através de uma lucidez apaixonada que faça um diagnóstico realista do desafio e proponha um caminho para vencer.
A disputa de narrativas – A melhor referência analítica destas eleições está no gráfico de curvas de tendências eleitorais, elaborado a partir de pontos médios de pesquisas publicadas ( CNT/Sensus, Vox Populi, Datafolha e Ibope), que vem sendo atualizado desde o início do ano e editado na revista CartaCapital. Elaborada pelo cientista político mais reconhecido na área e professor do Iuperj, Marcos Figueiredo, esse gráfico de curvas de tendências eleitorais apresenta duas grandes virtudes: dilui eventuais manipulações e imprecisões de pesquisas em médias do conjunto de pesquisas; permite acompanhar tendências de evolução, evitando avaliações impressionistas a cada momento.
De acordo com este gráfico de tendências eleitorais, a cena destas eleições pode se dividir em duas até agora: até os inícios de setembro e dos inícios de setembro até aqui. Em síntese, este gráfico nos diz o seguinte: até os inícios de setembro, Dilma Roussef vinha em um crescimento sustentado e amplamente majoritário, com Serra caindo para cerca de ¼ do eleitorado e Marina Silva sempre abaixo de 10 %; desde então, Dilma parou de crescer,estacionou durante um tempo, deu indicações de uma queda leve para, na véspera das eleições, perder alguns pontos que a levaram ao segundo turno; neste mesmo período, Serra deixou de cair e começou lentamente a subir até atingir quase um terço dos votos úteis e Marina começou a indicar tendências de crescimento, para, em seguida, disparar até 1/5 dos votos úteis nos dias finais do primeiro turno.
O que ocorreu? O que divide um período do outro? Por que houve uma inflexão no crescimento de Dilma e o contrário ocorreu com Serra e Marina?
Há uma explicação clara para este fenômeno. Até os inícios de setembro, predominou a narrativa da continuidade do governo Lula (“Continuar as mudanças”), que era expressa sobretudo pela transmissão da altíssima popularidade do governo Lula a Dilma, mas também pela queda de Serra e pelo caráter minoritário ou secundário da candidatura Marina. De lá para cá, veio sendo construída pela candidatura Serra, com apoio da mídia empresarial, a narrativa liberal-conservadora anti-petista e centrada em toda sorte de preconceitos e calúnias contra Dilma.
No primeiro período, que vai até inícios de setembro, a candidatura Serra estava politicamente desestabilizada: a linha do marketing político “O Brasil pode mais”, que alternava a crítica e a indiferenciação com o governo Lula, retirava votos de Serra até na sua cidadela paulista. Com caminho livre para sua ascensão, sem encontrar uma barragem de oposição, Dilma pode se alimentar do crescente conhecimento da população, ampliado pelo horário gratuito na TV, do apoio de Lula a ela.
Nos inícios de setembro, a linha dominante na campanha de Serra , então em crise aguda, mudou: ela passou claramente a adotar a estratégia proposta apor Fernando Henrique Cardoso desde o início do ano. Isto é, associar, de forma virulenta, o governo Lula, o PT e a candidatura Dilma a uma instrumentalização ilegítima do Estado, à corrupção, e às ameaças à liberdade e aos valores religiosos.
Os meios para se promover esta mudança de agenda foram a forte concentração temática diária da mídia (revistas, jornais diários e principalmente o Jornal Nacional) somado à campanha de Serra e mais uma verdadeira avalanche de calúnias na Internet. A dramatização das ameaças encarnados pelo PT e pela candidatura Dilma criou um diálogo de elevação da figura de Marina, em uma dinâmica aliada para gerar o segundo turno.
Durante todo o mês de setembro, o longo tempo disposto à candidatura Dilma praticamente ignorou esta mudança da agenda da disputa política. Seria ingênuo supor que uma candidatura recentemente apresentada já desfrutasse de uma opção de voto de todo cristalizado e definitivo. Se a denúncia do pseudo-uso inescrupuloso da Receita Federal não parece ter tido impacto imediato, ajudou a criar uma nova agenda para a campanha. Já a denúncia de lobbies dos filhos da ex-ministra Erenice certamente teve mais impacto, abrindo uma brecha que começaria a crescer. O que parece ter ocorrido é que a certeza na vitória no primeiro turno na direção da campanha de Dilma, cada vez mais em risco nas pesquisas internas mas alardeada com força por analistas, criou a insensibilidade para a mudança de agenda e clima de campanha que estava em curso.
A ascensão de Marina aos 20 % de voto útil certamente combinou fontes variadas de apoio. Mas o mais importante é compreender que ele só ocorreu em meio a este clima negativo e de suspeição em torno à candidatura Dilma.
Esta nova agenda de campanha não foi capaz de apagar a anterior, a da continuidade ou ruptura com a dinâmica de mudanças do país criada pelo governo Lula, pois Dilma manteve, apesar de tudo, um alto índice de votos no primeiro turno. Mas agiu no sentido de se impor a ela ou neutralizá-la. Se isto for realmente conseguido neste segundo turno, Serra pode vencer as eleições. Seria um erro de interpretação desvincular a “disputa de biografias” proposta por Serra desta nova agenda de campanha: pelo contrário, a sua “biografia” é apresentada, em contraponto inteiramente à de Dilma, como a de um “homem de bem”. Da mesma forma, Dilma não pode ser eficientemente defendida sem lutar pela agenda da disputa política: é a sua representação do projeto do governo Lula que pode levá-la à vitória. Nenhuma calúnia pode ser ignorada ou deixar de ser respondida mas a capacidade persuasiva da resposta depende da desmontagem da nova agenda de campanha que tem em Serra o seu epicentro.
Por isso, é preciso superar a falsa dicotomia que pode aparecer: ou centrar na “linha política” da campanha ou na “biografia da candidata”. Na verdade, as duas questões são dependentes e configuradas, pois quanto mais capacidade de retomar a linha de campanha, maior potência para construir ou reconstruir a Dilma presidenta do Brasil.
Vamos, então, exercitar as respostas às três questões:
- como retomar no centro das eleições a agenda da continuidade ou retrocesso?
- como obstaculizar o crescimento em curso da candidatura Serra?
- como retomar o crescimento da candidatura Dilma presidenta?
A retomada da agenda da campanha – A soma do acerto no programa de televisão mais a força política da coligação Dilma mais a heróica e voluntariosa militância e cidadania ativa, inclusive na rede virtual, tem capacidade para recentralizar a agenda da campanha e colocar Serra, de novo, na defensiva. Mas, para isto ocorrer, é preciso reconectar, combinar, fazer dialogar já mensagem na TV, a militância ativa e a força política da coalizão. A candidatura Serra chegou no início deste mês de outubro com a força plena de sua estratégia, continuada e expandida após a conquista do segundo turno.
A recentralização da agenda da campanha passa por quatro linhas constitutivas simultâneas. É preciso concentrar nela, repeti-la por todos os ângulos, torná-la o centro da narrativa e sintetizador de todo o discurso e ação, Implica em literalmente correr atrás do tempo perdido, criando uma dinâmica ofensiva crescente, que pode se manifestar de forma plena ao final do segundo turno.
A primeira linha visa despertar, reforçar e agudizar a consciência dos brasileiros, das classes populares e das classes médias, de que FHC e Serra são duas caras da mesma moeda, são criador e criatura, unha e carne de um mesmo projeto. FHC e Serra escreveram juntos o manifesto neoliberal de fundação do PSDB; Serra foi durante oito anos ministro de FHC e indicado por ele para sucedê-lo; hoje, FHC, escondido ou quase apagado do programa Serra, é de fato quem dirige politicamente a sua campanha. Serra eleito é a turno de FHC de volta ao governo do país.
A segunda linha objetiva despertar, reforçar, agudizar a consciência dos brasileiros, das classes populares e das classes médias, do que poderia ocorrer com volta de Serra/FHC ao governo do país. Não se trata apenas de fazer uma comparação de governos com base em números frios. Quando FHC terminou seu segundo mandato, ele tinha o repúdio ( avaliações de ruim e péssimo) de cerca de dois terços dos brasileiros. É preciso documentar, de modo dramático, com fotos e documentos o que foi o Brasil nos anos noventa para o povo e para as classes médias. O eleitor de Serra precisará, cada vez mais, esforço para defender o seu voto e a conquista de novos eleitores será cada vez mais difícil.
A terceira linha buscaria despertar, reforçar, agudizar a consciência do sentido democrático e republicano do governo Lula contraposto aos anos de apartação social e conservadorismo político dos anos FHC. É preciso superar a visada economicista, incorporando aos feitos do governo Lula, em cada área, os valores e princípios que orientaram a sua construção: democracia ativa dos cidadãos e maior pluralismo político; direitos para quem trabalha e novos direitos para os pobres; reconstrução das funções públicas do Estado, inclusive na área ecológica, e combate inédito à corrupção; novos direitos para negros e mulheres; retomada da soberania nacional e novo diálogo internacional, pela paz e contra a pobreza e pelo acordo de sustentabilidade internacional.
A quarta linha é retomar, com uma perspectiva histórica, o novo futuro do Brasil democrático e republicano que será aprofundado com Dilma presidente. Do princípio esperança para a imaginação plena de um Brasil democrático, justo, soberano e sustentável. É com a clarificação deste futuro, com suas metas para cada área, que o trabalho de reconstrução de imagem e programa de Serra pode ser mais desmascarado. É preciso iluminar a grandeza histórica do que encarna a candidatura Dilma: é o melhor caminho para reconstruir a sua imagem pública tão violentamente atacada.
Estas quatro linhas simultâneas de construção do discurso compõe juntas uma narrativa que deveria ser estruturadora dos programas de televisão, combinada com a defesa da imagem pública de Dilma.
Serra para baixo e Dilma presidente – A desconstrução de Serra e a (re) construção da imagem de Dilma são processos simultâneos e combinados.
De modo sereno, mas com a indignação necessária, o movimento de calúnias contra Dilma deve ser publicamente cobrado da campanha de direita de Serra e politicamente caracterizado como incompatível com a democracia. Não pode ser um “homem de bem” quem estimula e tira proveito das calúnias, dos preconceitos contra os pobres, do fanatismo religioso para vencer. Esta estratégia tem a sua origem nos republicanos de direita dos EUA que a usaram contra Obama que foi chamado até de amigo dos terroristas, ofendido por racistas e por pretensos mensageiros da palavra de Deus, fundamentalistas religiosos. Sem esta abordagem política ofensiva, a defesa de Dilma será confundida com um movimento apenas defensivo e até legitimador desta prática da direita.
Elas deveriam ser publicamente refutadas em quatro tipos:
- a que a acusa de ser “bandida”, assaltante de bancos, por isso vetada nos EUA. O que está em jogo aqui é o papel democrático heróico de uma geração contra a ditadura militar, fundamental para a conquista da democracia.
- a que a acusa de ser contra a vida, contra a fé e o respeito às religiões, debochando de Deus ou Cristo. O que está em jogo aqui é o sentimento generoso cristão do projeto de Dilma, o fundamento do seu amor ao próximo, o seu respeito ao valor dos sentimentos de transcendência dos brasileiros.
- a que a acusa de ser sem experiência, corrupta ou conivente com a corrupção: o que está em jogo aqui é o sentido público da vida de Dilma como gestora exemplar e o seu papel no governo que, como pode e deve se demonstrar, mais combateu a corrupção na história do Brasil.
- a que acusa de ser sem palavra ou falsa ou sem valores: o que está em jogo aqui é a coerência e integridade de toda a sua vida, da luta contra o regime militar à construção de um novo Brasil democrático no governo Lula.
Com a disputa pela narrativa de sentido, pela agenda política da polarização, tudo passa a convergir para um centro estruturado de valores, idéias e personagens e realizações, promessas de futuro ou ameaças de crise. É neste centro de disputa, capaz de dialogar com a nova consciência democrática e republicana, das classes populares e das classes médias brasileiras, que Serra será derrotado e Dilma será eleita presidenta do Brasil.
*Juarez Guimarães é professor de Ciência Política da UFMG e autor de “A esperança crítica”, Editora Scriptum, 2007.
Juarez Guimarães
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