Dalva Teodorescu
Essa história de nomear ministro por cota de partidos da coalizão é um dos absurdos da política brasileira que deve ser sanado na necessária reforma política.
Quando leio que a presidente eleita vai nomear um determinado ministro na sua cota pessoal fico pasma.
Todos os ministros deveriam ser escolhidos por sua competência e a confiança que inspira na presidente eleita.
Se foi o caso com os ministros da área econômica, não o foi para os outros ministériso, onde o fisiologismo pareceu imperar.
A nomeação do senador Garibaldi Alves para o importante ministério da Previdência é patético e uma ilustração exemplar.
Preocupa os profissionais da saúde pública a nomeação do futuro ministro da Saúde.
Muitos gostariam que o ministro Temporão permanecesse no cargo. Esse é também o ponto de vista de muitos petistas e, pasmem, do jornal O Estado de São Paulo que reconhece os feitos do atual ministro.
Com o pouco de verba o ministro fez o que pode na pasta da saúde. A extinção da CPMF impediu a realização do PAC da Saúde. Por outro lado, o ministro não contou com apoio político no congresso e não conseguiu que muitos de seus projetos para a saúde fossem votados.
Reconduzir o ministro José Gomes Temporão para a pasta da Saúde por conta da cota dos eleitores e profissionais da saúde, que muito batalharam pela vitória da presidente eleita, parece coerente e lógico.
Nesse caso, a presidente eleita Dilma Rousseff teria que dar todo o apoio político e os recursos necessários para o ministro levar a termo as reformas na área da saúde para o fortalecimento do SUS.
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